Resistir aos despedimentos
É uma situação com contornos cada vez mais preocupantes a que se vive na Fábrica de Colchas de S. Domingo, localizada em Vilar, S. João, concelho de Vizela. Sobre os trabalhadores impende a ameaça de despedimento de metade dos que actualmente laboram na empresa, para além de atrasos no pagamento de salários. Pagos em meados de Junho foram 50 por cento dos salários de Maio e apenas aos trabalhadores que não estão na lista dos considerados a despedir.
O que é interpretado pelo Sindicato Têxtil de Guimarães como uma forma de pressionar esses trabalhadores a acordarem e assinarem o seu despedimento.
Mas a gravidade do que se passa naquela empresa não se fica por aqui. Um outro facto absolutamente condenável aconteceu, entretanto, no passado dia 12 de Junho, como refere o deputado comunista Agostinho Lopes em requerimento ao Governo sobre a situação neste empresa. A história conta-se em poucas palavras: uma trabalhadora – a responsável da confecção – que tinha recusado assinar o despedimento, apresentou-se, como era seu direito e dever, no local de trabalho. A administração não foi de modas e obriga-a a abandonar a empresa às 9h30 mas com recurso a dois GNR. No dia seguinte a trabalhadora recebe, segundo a imprensa local, uma carta de suspensão comunicando-lhe a instauração de um processo disciplinar.
Este é assim mais um caso em que forças de segurança são chamadas a intervir onde não devem, designadamente em processos laborais onde agem tomando partido pelo lado do mais forte, ou seja, pelo lado do patronato.
Neste caso particular ainda com uma agravante que é o facto de «particular sensibilidade e significado político», como salienta Agostinho Lopes, de um dos responsáveis da empresa ser simultaneamente o presidente da Câmara Municipal de Vizela.
Daí a pergunta do deputado do PCP para que o Governo esclareça se houve ou não colaboração da GNR com a administração da empresa para expulsar a trabalhadora do seu local de trabalho e que razões podem justificar tal intervenção daquela força de segurança.
Informações são igualmente solicitadas no que se refere à situação económica-financeira da fábrica de Colchas de S. Domingos, bem como sobre a intervenção dos serviços do Ministério do Trabalho no tocante aos atrasos no pagamento dos salários e ao processo de despedimentos.
O que é interpretado pelo Sindicato Têxtil de Guimarães como uma forma de pressionar esses trabalhadores a acordarem e assinarem o seu despedimento.
Mas a gravidade do que se passa naquela empresa não se fica por aqui. Um outro facto absolutamente condenável aconteceu, entretanto, no passado dia 12 de Junho, como refere o deputado comunista Agostinho Lopes em requerimento ao Governo sobre a situação neste empresa. A história conta-se em poucas palavras: uma trabalhadora – a responsável da confecção – que tinha recusado assinar o despedimento, apresentou-se, como era seu direito e dever, no local de trabalho. A administração não foi de modas e obriga-a a abandonar a empresa às 9h30 mas com recurso a dois GNR. No dia seguinte a trabalhadora recebe, segundo a imprensa local, uma carta de suspensão comunicando-lhe a instauração de um processo disciplinar.
Este é assim mais um caso em que forças de segurança são chamadas a intervir onde não devem, designadamente em processos laborais onde agem tomando partido pelo lado do mais forte, ou seja, pelo lado do patronato.
Neste caso particular ainda com uma agravante que é o facto de «particular sensibilidade e significado político», como salienta Agostinho Lopes, de um dos responsáveis da empresa ser simultaneamente o presidente da Câmara Municipal de Vizela.
Daí a pergunta do deputado do PCP para que o Governo esclareça se houve ou não colaboração da GNR com a administração da empresa para expulsar a trabalhadora do seu local de trabalho e que razões podem justificar tal intervenção daquela força de segurança.
Informações são igualmente solicitadas no que se refere à situação económica-financeira da fábrica de Colchas de S. Domingos, bem como sobre a intervenção dos serviços do Ministério do Trabalho no tocante aos atrasos no pagamento dos salários e ao processo de despedimentos.