Loures e Cascais

É tempo de lutar

A Comissão Concelhia de Loures do PCP fez uma análise da situação que se vive nas principais empresas produtivas do concelho e concluiu que «a vida dos trabalhadores está cada vez mais difícil».
Na Dyrup, acusam os comunistas do concelho, a empresa mandou para o desemprego 60 trabalhadores no ano passado. «Visando o enfraquecimento da organização sindical, foi feito um despedimento colectivo de oito trabalhadores onde estava um dirigente sindical», destaca o PCP, realçando ainda o aumento dos ritmos de trabalho.
Na MEC, «reina o trabalho sem direitos das empresas de aluguer de mão-de-obra e sub-empreiteiros», acusa a concelhia comunista, que afirma ainda que a «excepção passou a regra depois da destruição quase total do quadro de efectivos da empresa». Na Copam as «discriminações salariais e rescisões de contrato são a prática na empresa». Muitos dos trabalhadores alvo das rescisões voltam à empresa em situação precária através do aluguer de mão-de-obra, denuncia o PCP.
«Rescisões de contrato e trabalho precário marcam o dia a dia na Robbialac», acusa o PCP. O ano de 2005 terminou com menos 73 trabalhadores no quadro de efectivos da empresa, destacam os comunistas. Em contrapartida, «cresceu o número de trabalhadores sem vínculo efectivo à empresa». Em duas empresas do mesmo grupo económico, praticam-se discriminações salariais e trabalho precário. Na Iglo são os contratos sazonais a manterem trabalhadores anos e anos sem qualquer vínculo efectivo à empresa, enquanto que na Fima é o aluguer de mão-de-obra a «marcar o terreno do desrespeito pelo direito ao trabalho», afirma o PCP.
Nos últimos anos, perderam-se cerca de 300 postos de trabalho na Triumph, através das rescisões de contratos e do encerramento da fábrica de Camarate. Relativamente ao Grupo Saint-Gobain, os comunistas de Loures consideram «escandalosa qualquer tentativa de destruir estas unidades produtivas», já que as empresas são rentáveis, têm mercado interno e externo e capacidade produtiva instalada.
Na Lever, a administração «reconheceu que já lá vão 8 anos sem aumentos reais. Agora, afirmam os comunistas, «chegou a altura de começar a repôr algum do poder de compra perdido».

Cascais

O Sector de Empresas de Cascais do PCP, no último número do seu boletim O laboral traça o retrato das empresas do concelho. Os aumentos salariais verificados, afirmam os comunistas, «ficaram muito longe do reivindicado pelos trabalhadores, significando uma real perda de poder de compra.

Na Soplacas, a administração decidiu «de um dia para o outro» encerrar algumas instalações e mandar para o desemprego 15 trabalhadores. Na Euronadel, que já empregou cerca de 800 trabalhadores e que hoje conta com pouco mais de 200, «prossegue a redução de postos de trabalho e o processo de deslocalização da produção para a República Checa».
No Casino Estoril, acusa o PCP, «prossegue a redução de postos de trabalho», ao ritmo de cerca de 10 trabalhadores por mês. A administração continua a adiar a negociação do Acordo de Empresa. Na empresa municipal EMAC, a maioria PSD/PP na câmara procura retirar direitos aos trabalhadores da autarquia transferidos, nomeadamente descontando do salários idas ao médico, retirando a possibilidade de os filhos destes trabalhadores utilizarem as colónias de férias da autarquia e limitando a actividade sindical.



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