Mudar de rumo
Jerónimo de Sousa participou, terça-feira, no Porto, num comício integrado na iniciativa «Portugal precisa, o PCP propõe». O desemprego e a precariedade foram os alvos dos comunistas.
O PCP quer uma ruptura com a política de direita
A produção, o emprego e o trabalho com direitos estiveram em destaque no comício do PCP de anteontem, que encheu por completo a reitoria da Universidade do Porto. O comício integrava-se na iniciativa «Portugal precisa, o PCP propõe». Hoje, Jerónimo de Sousa participa numa sessão pública na Marinha Grande e no dia 30 estará em Almada para um comício.
Para o secretário-geral do PCP, a solução dos problemas nacionais e a realização de um Portugal mais desenvolvido e mais justo «não está dependente apenas desta ou daquela mudança pontual». Por outro lado, destacou, é necessária uma «ruptura com a política de direita que está a ser praticada». Antes de mais, afirmou o dirigente comunista, há que fazer um corte com a «política de classe ao serviço dos grupos económicos e financeiros e uma mudança profunda», realizando uma nova política «voltada para as necessidades do País e do povo português».
Lembrando que o PCP defende o crescimento económico do País, com a consequente melhoria do nível de vida dos portugueses, o pleno emprego e uma mais justa repartição da riqueza criada, o secretário-geral comunista considerou não ter sido esta a preocupação dos sucessivos governos. «É por isso que vimos o desemprego, esse grave flagelo social, atingir uma enorme e preocupante dimensão no nosso País», afirmou.
Contrariando a ideia veiculada pelo Governo de que o desemprego está a descer, Jerónimo de Sousa denunciou que este atingiu, em termos restritos, 7,7 por cento e, em termos reais 10,2 por cento, incluindo neste número o «subemprego, inactivos desencorajados e inactivos disponíveis para trabalhar». Também o trabalho precário cresceu, denunciou. «Continuam a crescer os contratos a termo, cerca de 750 mil trabalhadores estão nesta situação, bem como cresce o emprego a tempo parcial, à volta de 570 mil trabalhadores», afirmou Jerónimo de Sousa.
O dirigente do PCP reservou umas palavras à situação da GM/Opel, na Azambuja. Jerónimo de Sousa afirmou que «nos últimos tempos o Governo do PS não pára de anunciar novos investimentos, mas o que vemos é a preocupante perspectiva de perder novas unidades e mais uns milhares de postos de trabalho». Depois de subsidiada em 40 milhões de euros pelo Estado português «com o compromisso de se manter no País, esta multinacional prepara-se para quebrar todos os compromissos assumidos», acusou. Em sua opinião, este é mais um exemplo da inactividade existente perante o drama da deslocalização das empresas, «problema que se vem repetindo sem que o Governo tome medidas».
Para o secretário-geral do PCP, a solução dos problemas nacionais e a realização de um Portugal mais desenvolvido e mais justo «não está dependente apenas desta ou daquela mudança pontual». Por outro lado, destacou, é necessária uma «ruptura com a política de direita que está a ser praticada». Antes de mais, afirmou o dirigente comunista, há que fazer um corte com a «política de classe ao serviço dos grupos económicos e financeiros e uma mudança profunda», realizando uma nova política «voltada para as necessidades do País e do povo português».
Lembrando que o PCP defende o crescimento económico do País, com a consequente melhoria do nível de vida dos portugueses, o pleno emprego e uma mais justa repartição da riqueza criada, o secretário-geral comunista considerou não ter sido esta a preocupação dos sucessivos governos. «É por isso que vimos o desemprego, esse grave flagelo social, atingir uma enorme e preocupante dimensão no nosso País», afirmou.
Contrariando a ideia veiculada pelo Governo de que o desemprego está a descer, Jerónimo de Sousa denunciou que este atingiu, em termos restritos, 7,7 por cento e, em termos reais 10,2 por cento, incluindo neste número o «subemprego, inactivos desencorajados e inactivos disponíveis para trabalhar». Também o trabalho precário cresceu, denunciou. «Continuam a crescer os contratos a termo, cerca de 750 mil trabalhadores estão nesta situação, bem como cresce o emprego a tempo parcial, à volta de 570 mil trabalhadores», afirmou Jerónimo de Sousa.
O dirigente do PCP reservou umas palavras à situação da GM/Opel, na Azambuja. Jerónimo de Sousa afirmou que «nos últimos tempos o Governo do PS não pára de anunciar novos investimentos, mas o que vemos é a preocupante perspectiva de perder novas unidades e mais uns milhares de postos de trabalho». Depois de subsidiada em 40 milhões de euros pelo Estado português «com o compromisso de se manter no País, esta multinacional prepara-se para quebrar todos os compromissos assumidos», acusou. Em sua opinião, este é mais um exemplo da inactividade existente perante o drama da deslocalização das empresas, «problema que se vem repetindo sem que o Governo tome medidas».