«Insegurança e medo»
Os deputados municipais comunistas recomendaram, terça-feira, à Câmara de Lisboa que interceda junto do Ministério da Administração Interna para criar uma esquadra na Ameixoeira, bairro que «vive momentos difíceis de insegurança e de medo».
As situações de insegurança e de assaltos que se vivem no bairro «lesam os moradores e também o comércio local», afirmam os comunistas na recomendação que apresentaram na Assembleia Municipal de Lisboa.
Além disso, salientam, «o medo instalado tira a paz aos habitantes mais idosos e leva-os a não apresentarem queixa dos assaltos que sofrem por receio de retaliações».
Os deputados municipais criticam a falta de policiamento, afirmando que a PSP apenas passa pelas ruas principais do bairro e lembram que a criação da esquadra local foi prometida pela autarquia e negociada com o PS para viabilizar a aprovação do Orçamento de 2004.
Na recomendação, o Grupo Municipal do PCP apela ainda à Câmara de Lisboa que proceda «com a máxima brevidade» ao realojamento de sete famílias residentes em casas municipais na Vila Guimarães, na Calçada Forte de Ameixoeira, que estão a ser «fortemente afectadas no seu quotidiano e saúde pela construção do último lanço do eixo Norte- Sul».
Segundo os deputados municipais do PCP, as famílias entregaram há três anos os processos de realojamento na autarquia e continuam sem notícias sobre a sua situação.
Beato
Comunistas exigem auditoria
Os eleitos do mandato autárquico 2001/2005 pelas listas da CDU na Freguesia do Beato, Lisboa, participaram, na passada semana, ao Procurador adjunto no Departamento de Investigação e Acção Penal os factos que consideram revelantes, no que se refere à eventual falta de entrega de valores, constituindo indício de crime de abuso de confiança. As entidades alegadamente credoras serão: a ADSE, a Caixa Geral de Aposentações, as Finanças Públicas.
Por essa razão, «e em defesa do interesse público e de todos os eventualmente afectados por estas faltas, e considerando urgente e fundamental o esclarecimento cabal de toda a situação, requereram os mesmos eleitos a audição a todos os eleitos na Junta de Freguesia (JF) no mandato 2001/2005 e, bem assim, de todos os funcionários da mesma JF, para prestarem as declarações correspondentes», lê-se num documento, dos comunistas, entregue aos órgãos de comunicação social.
O documento recorda ainda que o actual presidente da JF do Beato (PS) recusou na altura da detecção dos factos uma auditoria externa imediata, como os eleitos da CDU defenderam, logo que tiveram conhecimento das suspeitas. «De facto, e apesar de para tal solicitado com urgência pelos eleitos do PCP, o referido eleito preferiu avançar com declarações públicas de imediato, antes de confirmação dos termos e das circunstâncias, dos dados todos do processo», denunciam os comunistas.
As situações de insegurança e de assaltos que se vivem no bairro «lesam os moradores e também o comércio local», afirmam os comunistas na recomendação que apresentaram na Assembleia Municipal de Lisboa.
Além disso, salientam, «o medo instalado tira a paz aos habitantes mais idosos e leva-os a não apresentarem queixa dos assaltos que sofrem por receio de retaliações».
Os deputados municipais criticam a falta de policiamento, afirmando que a PSP apenas passa pelas ruas principais do bairro e lembram que a criação da esquadra local foi prometida pela autarquia e negociada com o PS para viabilizar a aprovação do Orçamento de 2004.
Na recomendação, o Grupo Municipal do PCP apela ainda à Câmara de Lisboa que proceda «com a máxima brevidade» ao realojamento de sete famílias residentes em casas municipais na Vila Guimarães, na Calçada Forte de Ameixoeira, que estão a ser «fortemente afectadas no seu quotidiano e saúde pela construção do último lanço do eixo Norte- Sul».
Segundo os deputados municipais do PCP, as famílias entregaram há três anos os processos de realojamento na autarquia e continuam sem notícias sobre a sua situação.
Beato
Comunistas exigem auditoria
Os eleitos do mandato autárquico 2001/2005 pelas listas da CDU na Freguesia do Beato, Lisboa, participaram, na passada semana, ao Procurador adjunto no Departamento de Investigação e Acção Penal os factos que consideram revelantes, no que se refere à eventual falta de entrega de valores, constituindo indício de crime de abuso de confiança. As entidades alegadamente credoras serão: a ADSE, a Caixa Geral de Aposentações, as Finanças Públicas.
Por essa razão, «e em defesa do interesse público e de todos os eventualmente afectados por estas faltas, e considerando urgente e fundamental o esclarecimento cabal de toda a situação, requereram os mesmos eleitos a audição a todos os eleitos na Junta de Freguesia (JF) no mandato 2001/2005 e, bem assim, de todos os funcionários da mesma JF, para prestarem as declarações correspondentes», lê-se num documento, dos comunistas, entregue aos órgãos de comunicação social.
O documento recorda ainda que o actual presidente da JF do Beato (PS) recusou na altura da detecção dos factos uma auditoria externa imediata, como os eleitos da CDU defenderam, logo que tiveram conhecimento das suspeitas. «De facto, e apesar de para tal solicitado com urgência pelos eleitos do PCP, o referido eleito preferiu avançar com declarações públicas de imediato, antes de confirmação dos termos e das circunstâncias, dos dados todos do processo», denunciam os comunistas.