Um grupo de homens armados atacou, a semana passada, uma das muitas plataformas de extracção petrolífera que a Shell mantém na Nigéria.
Do ataque, resultou a morte de cinco soldados e o rapto de pelo menos quatro funcionários da empresa.
Os autores reclamam contra o abandono e desinvestimento a que se encontra votada a região do Delta do Níger, uma das mais ricas em recursos naturais mas, simultaneamente, das mais pobres e subdesenvolvidas do país.
O mesmo grupo havia atacado pelos mesmos motivos, em Dezembro, uma outra estrutura da Shell. Desde então, a companhia sofreu uma quebra de quase dez por cento da sua produção no país, o sétimo maior exportador de petróleo do mundo.