Contra a deslocalização
O Governo esta a pactuar objectivamente com aqueles que, não olhando a meios para aumentar os lucros, intensificam a exploração dos trabalhadores, atropelam a lei e não hesitam, sempre que isso é útil aos seus interesses, em destruir o aparelho produtivo. Exemplo desta postura é a multinacional alemã de calçado ROHDE, exímia no recurso ao lay off (várias vezes ao longo dos últimos cinco anos e em 2005 já anunciada uma segunda vez) e na constante chantagem sobre os trabalhadores sob a forma de ameaça de deslocalização para a Roménia.
Uma situação duramente criticada pelo deputado comunista Jorge Machado, que suscitou recentemente o assunto em no plenário, numa vigorosa denúncia quer do comportamento da multinacional quer do Governo que nada faz para evitar a deslocalização e consente o recurso a mecanismos como o lay off que reduzem os salários e prejudicam simultaneamente a Segurança Social.
A única preocupação do Governo parece ser a formação profissional dos eventuais desempregados, acusou o parlamentar do PCP, com base na resposta obtida a um requerimento seu sobre a matéria.
Note-se que a ROHDE, como tantas outras, recebeu avultados incentivos públicos do Estado português, sem contar com a atitude de dedicação e empenho materializada em muitas horas a favor da empresa por parte dos seus trabalhadores.
Ora a verdade é que a ROHDE e a indústria de calçado têm futuro em Portugal, como observou o parlamentar do PCP, bastando para tanto que o Executivo «empreenda algum esforço e tome medidas para a defesa do aparelho produtivo».
O que de facto não tem feito, permitindo, assim, que empresas como esta unidade da ROHDE em Santa Maria da Feira, onde laboram cerca de 1500 trabalhadores, possa dar-se ao luxo, depois de ter sacado benefícios e apoios nacionais e comunitários, aviar as malas para outras paragens, deixando um lastro de desemprego e sofrimento.
Deixado pelo deputado comunista na sua intervenção em plenário foi ainda o apoio activo e solidário do PCP à luta dos trabalhadores, com o qual, garantiu, estes podem sempre contar.
Uma situação duramente criticada pelo deputado comunista Jorge Machado, que suscitou recentemente o assunto em no plenário, numa vigorosa denúncia quer do comportamento da multinacional quer do Governo que nada faz para evitar a deslocalização e consente o recurso a mecanismos como o lay off que reduzem os salários e prejudicam simultaneamente a Segurança Social.
A única preocupação do Governo parece ser a formação profissional dos eventuais desempregados, acusou o parlamentar do PCP, com base na resposta obtida a um requerimento seu sobre a matéria.
Note-se que a ROHDE, como tantas outras, recebeu avultados incentivos públicos do Estado português, sem contar com a atitude de dedicação e empenho materializada em muitas horas a favor da empresa por parte dos seus trabalhadores.
Ora a verdade é que a ROHDE e a indústria de calçado têm futuro em Portugal, como observou o parlamentar do PCP, bastando para tanto que o Executivo «empreenda algum esforço e tome medidas para a defesa do aparelho produtivo».
O que de facto não tem feito, permitindo, assim, que empresas como esta unidade da ROHDE em Santa Maria da Feira, onde laboram cerca de 1500 trabalhadores, possa dar-se ao luxo, depois de ter sacado benefícios e apoios nacionais e comunitários, aviar as malas para outras paragens, deixando um lastro de desemprego e sofrimento.
Deixado pelo deputado comunista na sua intervenção em plenário foi ainda o apoio activo e solidário do PCP à luta dos trabalhadores, com o qual, garantiu, estes podem sempre contar.