Governo prossegue «linha habitual»
A substituição de quatro membros da administração da Caixa Geral de Depósitos anunciada, na segunda-feira, pelo ministério das Finanças, «é um caso que prossegue a habitual linha de nomeações e desnomeações, que tem apenas a confiança política como critério», declarou Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política do PCP.
Referindo-se em concreto à nomeação de Carlos dos Santos Ferreira para presidente do conselho de administração da CGD, frisou que é «significativo» que este «seja conhecido pelas suas ligações e pela confiança que detém junto dos grupos económicos (ligações ao grupo Champalimaud, ao BCP), o que, considerando o papel estratégico da CGD não deixa de ser preocupante».
Este dirigente comunista criticou ainda a promoção de Armando Vara de director-coordenador da CGD a vogal do conselho de administração do banco público, recordando as circunstâncias da sua demissão de ministro da Administração Interna no segundo Governo de António Guterres, no final de 2000.
«Para quem fala tanto em rigor e credibilidade é estranho que opte por uma pessoa que já se viu obrigada a demitir do Governo devido aos escândalos na Fundação de Prevenção e Segurança», observou .
Jorge Cordeiro lamentou ainda que as alterações agora introduzidas no conselho de administração da CGD tenham como possível consequência «o corte de mais uns milhões de euros nas contas do Estado, devido às indemnizações que irá receber quem saiu».
Referindo-se em concreto à nomeação de Carlos dos Santos Ferreira para presidente do conselho de administração da CGD, frisou que é «significativo» que este «seja conhecido pelas suas ligações e pela confiança que detém junto dos grupos económicos (ligações ao grupo Champalimaud, ao BCP), o que, considerando o papel estratégico da CGD não deixa de ser preocupante».
Este dirigente comunista criticou ainda a promoção de Armando Vara de director-coordenador da CGD a vogal do conselho de administração do banco público, recordando as circunstâncias da sua demissão de ministro da Administração Interna no segundo Governo de António Guterres, no final de 2000.
«Para quem fala tanto em rigor e credibilidade é estranho que opte por uma pessoa que já se viu obrigada a demitir do Governo devido aos escândalos na Fundação de Prevenção e Segurança», observou .
Jorge Cordeiro lamentou ainda que as alterações agora introduzidas no conselho de administração da CGD tenham como possível consequência «o corte de mais uns milhões de euros nas contas do Estado, devido às indemnizações que irá receber quem saiu».