Praia de Mira ao abandono
A delegação do PCP, em que se integrava o geólogo e deputado Miguel Tiago, visitou recentemente a Praia de Mira, ficando chocada com o estado de abandono da Freguesia, designadamente da Barrinha, das suas margens e zonas envolventes. A água «tem uma coloração completamente turva, com enguias mortas, restos de embalagens de engodo, de plástico e esgotos domésticos a escorrer para ela» e até o desaparecimento das algas «mostra que a vida na Barrinha está a morrer». Por sua vez, as embarcações de exploração turística, antes feitas de madeira, deram agora lugar à «poluição visual» e ao «mau gosto».
Em nota à comunicação social, os comunistas, no âmbito da CDU de Praia de Mira, afirmam que também no Parque de Merendas o «desmazelo é completo»: imundo, mesas e bancos degradados, moscas em bandos e árvores completamente secas ou com ramos podres... Enfim, a degradação destes espaços e equipamentos é tal que – admitem – tem provavelmente como objectivo a sua posterior apropriação pelos privados.
Entretanto, o elevado estado de degradação da ponte da Vala da Cana coloca a exigência de uma intervenção imediata, o mesmo acontecendo com a ponte da Vala Nova que, há cerca de três anos com os pilares da guarda partidos, ameaça ruir e pôr em risco a integridade das pessoas. Por outro lado, os equipamentos da velha ETAR – onde ainda chegam águas residuais de esgotos – continuam a apodrecer e a não ser removidos, constituindo igualmente um perigo, designadamente para as crianças.
O estado das dunas e o perigo de galgamento do mar é outra questão que preocupa os comunistas, para quem é urgente tomar medidas de protecção das dunas, antes do início das tempestades e marés vivas e de «situações irreversíveis».
Lembrando que em Março de 2003, num workshop realizado na Câmara de Mira com a participação de especialistas, foi feito o diagnóstico da situação e apontadas medidas, o PCP acusa a Câmara e o Ministério do Ambiente de nada terem feito entretanto para contrariar a situação, esperando talvez que ocorra alguma tragédia para actuarem.
Em nota à comunicação social, os comunistas, no âmbito da CDU de Praia de Mira, afirmam que também no Parque de Merendas o «desmazelo é completo»: imundo, mesas e bancos degradados, moscas em bandos e árvores completamente secas ou com ramos podres... Enfim, a degradação destes espaços e equipamentos é tal que – admitem – tem provavelmente como objectivo a sua posterior apropriação pelos privados.
Entretanto, o elevado estado de degradação da ponte da Vala da Cana coloca a exigência de uma intervenção imediata, o mesmo acontecendo com a ponte da Vala Nova que, há cerca de três anos com os pilares da guarda partidos, ameaça ruir e pôr em risco a integridade das pessoas. Por outro lado, os equipamentos da velha ETAR – onde ainda chegam águas residuais de esgotos – continuam a apodrecer e a não ser removidos, constituindo igualmente um perigo, designadamente para as crianças.
O estado das dunas e o perigo de galgamento do mar é outra questão que preocupa os comunistas, para quem é urgente tomar medidas de protecção das dunas, antes do início das tempestades e marés vivas e de «situações irreversíveis».
Lembrando que em Março de 2003, num workshop realizado na Câmara de Mira com a participação de especialistas, foi feito o diagnóstico da situação e apontadas medidas, o PCP acusa a Câmara e o Ministério do Ambiente de nada terem feito entretanto para contrariar a situação, esperando talvez que ocorra alguma tragédia para actuarem.