Poluição agrava crise
O PCP, através do seu Grupo Parlamentar, quer saber as causas da constante poluição que afecta a Ria Formosa e vai matando as amêijoas, o que os comunistas de Olhão consideram um «grave e continuado problema». A Comissão Concelhia, logo que sejam obtidas respostas por parte do Governo, informará os mariscadores e viveiristas, que há anos vivem uma grave situação de crise devido à poluição existente no local. Esta situação de crise que se instalou no sector, com a permanente morte de amêijoas devido à poluição, é, destaca o PCP, um facto indesmentível, que se tem vindo a agravar cada. De acordo com a opinião dos viveiristas, o ano de 2004 terá sido aquele em que mais amêijoas morreram.
Daí que, para o PCP, não baste a importante intervenção parlamentar do Partido. É necessário também que «todos os profissionais do sector de actividade do marisqueio, que desta actividade fazem a sua labuta diária, tenham a consciência de que a unidade de todos, e o envolvimento cada vez maior, de outros extractos da sociedade olhanense, são condições indispensáveis para fazer valer os vossos direitos». Esta é, entende, «uma luta que não pode parar».
Mas esta luta vem de trás. Já no ano de 1994, face à grande mortalidade de amêijoas que então ocorreu na Ria Formosa, os eleitos pela CDU na Assembleia Municipal de Olhão apresentaram uma proposta que visava a elaboração de um Plano Integrado de Combate à Poluição na Ria Formosa, que foi, então aprovada por unanimidade. Na proposta era apontado um prazo de noventa dias para a sua concretização. Mas, passado metade daquele prazo, «nada tinha sido feito por parte do Partido Socialista no sentido de dar cumprimento à proposta então aprovada na Assembleia Municipal. A Comissão nunca chegou a ser criada, por «boicote por parte da gestão» do PS, acusam os comunistas.
Daí que, para o PCP, não baste a importante intervenção parlamentar do Partido. É necessário também que «todos os profissionais do sector de actividade do marisqueio, que desta actividade fazem a sua labuta diária, tenham a consciência de que a unidade de todos, e o envolvimento cada vez maior, de outros extractos da sociedade olhanense, são condições indispensáveis para fazer valer os vossos direitos». Esta é, entende, «uma luta que não pode parar».
Mas esta luta vem de trás. Já no ano de 1994, face à grande mortalidade de amêijoas que então ocorreu na Ria Formosa, os eleitos pela CDU na Assembleia Municipal de Olhão apresentaram uma proposta que visava a elaboração de um Plano Integrado de Combate à Poluição na Ria Formosa, que foi, então aprovada por unanimidade. Na proposta era apontado um prazo de noventa dias para a sua concretização. Mas, passado metade daquele prazo, «nada tinha sido feito por parte do Partido Socialista no sentido de dar cumprimento à proposta então aprovada na Assembleia Municipal. A Comissão nunca chegou a ser criada, por «boicote por parte da gestão» do PS, acusam os comunistas.