PCP presta contas em Beja
Encerrada a Assembleia da República para férias, a Organização Regional de Beja do PCP prestou contas do trabalho realizado nesta primeira – e curta – sessão legislativa.
O PCP apresentou 30 requerimentos referentes ao distrito de Beja
No PCP e na CDU o que se promete é para se cumprir. Foi com esta confiança que a Organização Regional de Beja do PCP realizou, no passado dia 29, uma conferência de imprensa, com a presença do deputado José Soeiro, para prestar contas do trabalho realizado pelos comunistas na Assembleia da República, nomeadamente aqueles que mais directamente afectam o distrito de Beja.
Para além da subscrição de vários projectos de lei – sobre temas tão candentes como a revogação do Código de Trabalho, o aumento do salário mínimo nacional, a actualização extraordinária das pensões e reformas, etc. –, o deputado comunista apresentou cerca de 60 requerimentos, trinta dos quais sobre o distrito que o elegeu. Estes, realçou na sua declaração, «abordaram temas tão diversificados como os grandes projectos estruturantes para o distrito de Beja como Alqueva, o Aeroporto de Beja, os recursos mineiros, o Instituto Politécnico de Beja e as novas instalações da ESTIG», bem como outras questões.
As grandes rodoviárias e ligações ferroviárias, o abastecimento de água e o saneamento, os problemas dos agricultores relacionados com a falta de água e o encerramento de importantes serviços públicos, como postos da GNR foram também alvo de intervenção do deputado do PCP eleito pelo círculo eleitoral de Beja.
Marca indelével do exercício parlamentar dos deputados do PCP, e Beja não é excepção, é a capacidade e vontade de ouvir as populações, as suas críticas, mas também os seus anseios e aspirações. Também nesta primeira e encurtada sessão legislativa, isso sucedeu no distrito de Beja com vários sectores: representantes dos trabalhadores do sector mineiro, dos produtores florestais ou do movimento cooperativo deslocaram-se à Assembleia da República para encontros com o deputado comunista. Em diversos concelhos foram promovidos encontros.
Agrava-se a mesma política
Para José Soeiro, o que caracteriza esta sessão legislativa é «sem dúvida a continuação e mesmo o agravamento da política de direita dos governos anteriores, confirmando inteiramente a justeza das nossas afirmações sobre os riscos de dar ao PS uma maioria absoluta». segundo o parlamentar do PCP, o PS «traiu mais uma vez as justas expectativas de todos os que lhe confiaram o seu voto na esperança de uma real mudança de política». Tal como o PCP previu e preveniu, prosseguiu José Soeiro, logo que se apanhou no poder, o PS começou «de imediato a preparar o terreno para retomar o estafado discurso da crise e, invocando a mesma, arrancar com a maior ofensiva contra os direitos dos trabalhadores de que há memória depois do 25 de Abril e prosseguir, no essencial, a política dos anteriores governos PSD/PP».
O deputado do PCP acusa os parlamentares do PS de, nem por uma só vez, terem feito ouvir a sua voz em defesa dos interesses do distrito nesta primeira sessão legislativa. «Não há registo de um só requerimento ao Governo nesse sentido. Infelizmente, os únicos registos disponíveis e dignos de nota são para nos dar conta de termos, num dos dois deputados do PS eleitos pelo distrito, o porta voz do PS para a ofensiva contra o Poder Local Democrático, para a defesa dos executivos municipais mono-partidários, o que não deixa de ser significativo», denuncia José Soeiro.
Referindo-se às eleições autárquicas, o deputado comunista eleito pelo distrito de Beja alerta para o valor do voto nestas eleições. Lembrando que a eleição de órgãos autárquicos – municipais ou de freguesia – é o objectivo primeiro do escrutínio, José Soeiro alerta para o facto de que «seria um erro grave pensar-se que os resultados das próximas eleições não irão ser ter leituras políticas da maior importância para o nosso futuro colectivo». Os votos na CDU, esses sim, poderão ser depositados com confiança!
Para além da subscrição de vários projectos de lei – sobre temas tão candentes como a revogação do Código de Trabalho, o aumento do salário mínimo nacional, a actualização extraordinária das pensões e reformas, etc. –, o deputado comunista apresentou cerca de 60 requerimentos, trinta dos quais sobre o distrito que o elegeu. Estes, realçou na sua declaração, «abordaram temas tão diversificados como os grandes projectos estruturantes para o distrito de Beja como Alqueva, o Aeroporto de Beja, os recursos mineiros, o Instituto Politécnico de Beja e as novas instalações da ESTIG», bem como outras questões.
As grandes rodoviárias e ligações ferroviárias, o abastecimento de água e o saneamento, os problemas dos agricultores relacionados com a falta de água e o encerramento de importantes serviços públicos, como postos da GNR foram também alvo de intervenção do deputado do PCP eleito pelo círculo eleitoral de Beja.
Marca indelével do exercício parlamentar dos deputados do PCP, e Beja não é excepção, é a capacidade e vontade de ouvir as populações, as suas críticas, mas também os seus anseios e aspirações. Também nesta primeira e encurtada sessão legislativa, isso sucedeu no distrito de Beja com vários sectores: representantes dos trabalhadores do sector mineiro, dos produtores florestais ou do movimento cooperativo deslocaram-se à Assembleia da República para encontros com o deputado comunista. Em diversos concelhos foram promovidos encontros.
Agrava-se a mesma política
Para José Soeiro, o que caracteriza esta sessão legislativa é «sem dúvida a continuação e mesmo o agravamento da política de direita dos governos anteriores, confirmando inteiramente a justeza das nossas afirmações sobre os riscos de dar ao PS uma maioria absoluta». segundo o parlamentar do PCP, o PS «traiu mais uma vez as justas expectativas de todos os que lhe confiaram o seu voto na esperança de uma real mudança de política». Tal como o PCP previu e preveniu, prosseguiu José Soeiro, logo que se apanhou no poder, o PS começou «de imediato a preparar o terreno para retomar o estafado discurso da crise e, invocando a mesma, arrancar com a maior ofensiva contra os direitos dos trabalhadores de que há memória depois do 25 de Abril e prosseguir, no essencial, a política dos anteriores governos PSD/PP».
O deputado do PCP acusa os parlamentares do PS de, nem por uma só vez, terem feito ouvir a sua voz em defesa dos interesses do distrito nesta primeira sessão legislativa. «Não há registo de um só requerimento ao Governo nesse sentido. Infelizmente, os únicos registos disponíveis e dignos de nota são para nos dar conta de termos, num dos dois deputados do PS eleitos pelo distrito, o porta voz do PS para a ofensiva contra o Poder Local Democrático, para a defesa dos executivos municipais mono-partidários, o que não deixa de ser significativo», denuncia José Soeiro.
Referindo-se às eleições autárquicas, o deputado comunista eleito pelo distrito de Beja alerta para o valor do voto nestas eleições. Lembrando que a eleição de órgãos autárquicos – municipais ou de freguesia – é o objectivo primeiro do escrutínio, José Soeiro alerta para o facto de que «seria um erro grave pensar-se que os resultados das próximas eleições não irão ser ter leituras políticas da maior importância para o nosso futuro colectivo». Os votos na CDU, esses sim, poderão ser depositados com confiança!