Comunistas denunciam pressões
No mais recente número do boletim «O Faísca», da célula da Autoeuropa, os comunistas denunciam que a empresa está a empurrar trabalhadores para uma outra empresa, a A-Vision, com salários mais baixos. Para a célula comunista, a Autoeuropa pretende «baixar o número actual de serviços contratados, o que nos preocupa também em relação aos trabalhadores das empresas do parque». Com esta medida, confirma-se aquilo que o PCP há muito vinha alertando: que a constituição da A-Vision tem como objectivo reduzir postos de trabalho, diminuir salários, direitos e garantias dos trabalhadores.
Esta denúncia dos comunistas surge na edição de Julho/Agosto do boletim, mas já na edição de Maio se alertava para as pressões efectuadas pela administração da Autoeuropa sobre alguns trabalhadores para a rescisão de contratos. Para além disto, propunha-se que passassem a trabalhar para a outra empresa. «O convite foi feito propondo a alguns desses trabalhadores a redução dos seus salários», denunciava o PCP em Maio.
Nessa edição do boletim, os comunistas lembravam que «estes processos não são novos, pois já assistimos a processos idênticos ou parecidos noutras grandes empresas». Os comunistas consideravam, já na altura, inaceitável que a pretexto da VW querer reduzir custos, fossem os trabalhadores transferidos a sofrer ataques aos seus salários.
«Os cucos»
Na edição de Julho/Agosto do boletim «O faísca», a célula da Autoeuropa alerta para os «cucos» que por aí andam: oportunistas natos e mandriões de primeira linha, acusam. Estes «cucos» cantam «muito e bem e, não raras vezes, até os põem a cantar mais do que merecem, e muitas vezes sem que percebamos porquê».
Estes «cucos», acusa o PCP, arvoram-se nos maiores defensores do aborto, esquecendo que já em 1940 Álvaro Cunhal defendia, na sua tese, a legalização do aborto. Desde então, esta transformou-se numa causa dos comunistas portugueses. «Entoam – os cucos – serem os maiores defensores da paz e aparecem em todo o lado em acções em prol da paz», mas esquecem que comunistas portugueses combateram na Guerra Civil de Espanha, contra o fascismo e a guerra, prestaram apoio activo aos movimentos de libertação das ex-colónias e dos muitos comunistas que, «antes de muitos “cucos” terem nascido, já pertenciam ao Conselho Português para a Paz e Cooperação».
«Como bons oportunistas, não se esquecem de chamar ortodoxos, ultrapassados, estáticos, antidemocratas e burocratas aos outros, mas à primeira oportunidade servem-se dos que ainda ontem tanto criticavam para engrossar as suas fileiras e lhes engrossar as vantagens de serem autênticos cucos», acusa o PCP.
Para os trabalhadores comunistas da Autoeuropa, as eleições autárquicas aproximam-se e com elas o «trinar dos cucos». O PCP alerta: «Não vás em cantigas. Vê, analisa, compara.»
Esta denúncia dos comunistas surge na edição de Julho/Agosto do boletim, mas já na edição de Maio se alertava para as pressões efectuadas pela administração da Autoeuropa sobre alguns trabalhadores para a rescisão de contratos. Para além disto, propunha-se que passassem a trabalhar para a outra empresa. «O convite foi feito propondo a alguns desses trabalhadores a redução dos seus salários», denunciava o PCP em Maio.
Nessa edição do boletim, os comunistas lembravam que «estes processos não são novos, pois já assistimos a processos idênticos ou parecidos noutras grandes empresas». Os comunistas consideravam, já na altura, inaceitável que a pretexto da VW querer reduzir custos, fossem os trabalhadores transferidos a sofrer ataques aos seus salários.
«Os cucos»
Na edição de Julho/Agosto do boletim «O faísca», a célula da Autoeuropa alerta para os «cucos» que por aí andam: oportunistas natos e mandriões de primeira linha, acusam. Estes «cucos» cantam «muito e bem e, não raras vezes, até os põem a cantar mais do que merecem, e muitas vezes sem que percebamos porquê».
Estes «cucos», acusa o PCP, arvoram-se nos maiores defensores do aborto, esquecendo que já em 1940 Álvaro Cunhal defendia, na sua tese, a legalização do aborto. Desde então, esta transformou-se numa causa dos comunistas portugueses. «Entoam – os cucos – serem os maiores defensores da paz e aparecem em todo o lado em acções em prol da paz», mas esquecem que comunistas portugueses combateram na Guerra Civil de Espanha, contra o fascismo e a guerra, prestaram apoio activo aos movimentos de libertação das ex-colónias e dos muitos comunistas que, «antes de muitos “cucos” terem nascido, já pertenciam ao Conselho Português para a Paz e Cooperação».
«Como bons oportunistas, não se esquecem de chamar ortodoxos, ultrapassados, estáticos, antidemocratas e burocratas aos outros, mas à primeira oportunidade servem-se dos que ainda ontem tanto criticavam para engrossar as suas fileiras e lhes engrossar as vantagens de serem autênticos cucos», acusa o PCP.
Para os trabalhadores comunistas da Autoeuropa, as eleições autárquicas aproximam-se e com elas o «trinar dos cucos». O PCP alerta: «Não vás em cantigas. Vê, analisa, compara.»