Há razões para ser cooperativista!
Num ambiente de festa e camaradagem, cerca de duas mil pessoas reuniram-se, este domingo, no Pinhal Novo, no 17.º Convívio da COOP.
É com iniciativas destas que defendemos o nosso projecto
Numa época em que a sede do lucro fácil, a ganância, e o chicospertismo, e o consumo exarcebado, são «o pão nosso de cada dia», numa crescente e preocupante ausência de valores e princípios éticos, existe ainda, em Portugal, um ideal cooperativista, que ruma contra «ventos e maré», e que tem como objectivo difundir a cooperação e a intervenção a favor dos interesses dos consumidores e do ambiente.
Espalhadas um pouco por todo o País, as lojas COOP, continuam a ser uma alternativa económica e social ao comércio tradicional, onde, se privilegia, sempre com um sorriso nos lábios, a distribuição dos melhores produtos nacionais, sempre ao mais justo preço.
Entretanto, uma vez por ano, as pessoas que trabalham para este projecto – actualmente existem 209 cooperativas de consumo, agrupando cerca de 400 mil famílias e empregando 2500 trabalhadores – reúnem-se nos armazéns da COOP de Pinhal Novo para comemorar mais um ano de sucesso.
Como não podia deixar de ser, sendo esta a altura do ano de maior calor, os grelhados e os produtos regionais não faltaram nas mesas das mais de duas mil pessoas que fizeram questão de participar na iniciativa. Porque a altura era de festa, deu-se ainda primazia às actividades culturais, sociais e desportivas.
Após o almoço, bem regado por tudo o que de mais fresco havia, houve ainda tempo para algumas intervenções mais politizadas. Saudando fraternalmente todos os presentes, em especial os trabalhadores da COOP, Fernando Parreira Rosa, presidente da FENACOOP (que tem como finalidade a representação política e social das cooperativas de consumo, actuando como seu porta-voz junto das diferentes entidades nacionais e internacionais), sublinhou que os ideais cooperativos estão de boa saúde.
«Creio que é com iniciativas destas que defendemos o nosso projecto», afirmou Fernando Parreira, defendendo que no qual momento, de grande de recessão económica, se deve apostar nas cooperativas, porque «o movimento cooperativo é um projecto de desenvolvimento, que oferece aos trabalhadores uma alternativa de interesse social, justiça e de bem-estar».
«As cooperativas não são apenas uma maneira diferente de vender, mas sim um modo diferente de viver. No projecto cooperativo todas as pessoas têm os mesmos direitos e as mesmas oportunidades», referiu, sublinhando, orgulhosamente, «que as cooperativas são organizações de princípios e de valores, de ideais e de convicções».
Fernando Parreira concluiu a sua intervenção citando José Gomes Ferreira: «Imortalidade é eu saber que tu amanhã continuarás a minha luta».
Desenvolvimento sustentado
Por seu lado, honrado com o convite que lhe foi direccionado, Álvaro Amado, presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, da CDU, criticou os «abutres» dos grandes grupos económicos, «que passam pelo nosso território e levam aquilo que de melhor temos e muitas vezes não reinvestem, não deixam cá ficar nada, e, quando não têm nada para explorar, se vão embora».
«O desenvolvimento que queremos nas nossas terras é o desenvolvimento que fica, como é o caso do movimento cooperativo, que investe nos empregos estáveis, que faz um trabalho de qualidade, que educa o consumidor e o cidadão, que reinveste na sua comunidade, do ponto de vista económico, social e humano. É esse desenvolvimento sustentado que queremos nas nossas terras, e é por isso que contamos com o movimento cooperativo», terminou.
Espalhadas um pouco por todo o País, as lojas COOP, continuam a ser uma alternativa económica e social ao comércio tradicional, onde, se privilegia, sempre com um sorriso nos lábios, a distribuição dos melhores produtos nacionais, sempre ao mais justo preço.
Entretanto, uma vez por ano, as pessoas que trabalham para este projecto – actualmente existem 209 cooperativas de consumo, agrupando cerca de 400 mil famílias e empregando 2500 trabalhadores – reúnem-se nos armazéns da COOP de Pinhal Novo para comemorar mais um ano de sucesso.
Como não podia deixar de ser, sendo esta a altura do ano de maior calor, os grelhados e os produtos regionais não faltaram nas mesas das mais de duas mil pessoas que fizeram questão de participar na iniciativa. Porque a altura era de festa, deu-se ainda primazia às actividades culturais, sociais e desportivas.
Após o almoço, bem regado por tudo o que de mais fresco havia, houve ainda tempo para algumas intervenções mais politizadas. Saudando fraternalmente todos os presentes, em especial os trabalhadores da COOP, Fernando Parreira Rosa, presidente da FENACOOP (que tem como finalidade a representação política e social das cooperativas de consumo, actuando como seu porta-voz junto das diferentes entidades nacionais e internacionais), sublinhou que os ideais cooperativos estão de boa saúde.
«Creio que é com iniciativas destas que defendemos o nosso projecto», afirmou Fernando Parreira, defendendo que no qual momento, de grande de recessão económica, se deve apostar nas cooperativas, porque «o movimento cooperativo é um projecto de desenvolvimento, que oferece aos trabalhadores uma alternativa de interesse social, justiça e de bem-estar».
«As cooperativas não são apenas uma maneira diferente de vender, mas sim um modo diferente de viver. No projecto cooperativo todas as pessoas têm os mesmos direitos e as mesmas oportunidades», referiu, sublinhando, orgulhosamente, «que as cooperativas são organizações de princípios e de valores, de ideais e de convicções».
Fernando Parreira concluiu a sua intervenção citando José Gomes Ferreira: «Imortalidade é eu saber que tu amanhã continuarás a minha luta».
Desenvolvimento sustentado
Por seu lado, honrado com o convite que lhe foi direccionado, Álvaro Amado, presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, da CDU, criticou os «abutres» dos grandes grupos económicos, «que passam pelo nosso território e levam aquilo que de melhor temos e muitas vezes não reinvestem, não deixam cá ficar nada, e, quando não têm nada para explorar, se vão embora».
«O desenvolvimento que queremos nas nossas terras é o desenvolvimento que fica, como é o caso do movimento cooperativo, que investe nos empregos estáveis, que faz um trabalho de qualidade, que educa o consumidor e o cidadão, que reinveste na sua comunidade, do ponto de vista económico, social e humano. É esse desenvolvimento sustentado que queremos nas nossas terras, e é por isso que contamos com o movimento cooperativo», terminou.