Uma estratégia de desenvolvimento
A CDU apresentou, sexta-feira, nove dos 14 cabeças-de-lista pelo distrito de Vila Real às autárquicas de Outubro, com o objectivo de reforçar o poder da coligação democrática nesta região e combater o poder instituído pelo PSD e PS.
Assegurar a valorização cultural e desportiva das populações
Mário Costa, dirigente do PCP em Vila Real, que falava durante a apresentação dos candidatos, salientou que a CDU quer reforçar o seu poder no distrito de Vila Real, elegendo vereadores e um maior número de deputados municipais.
Actualmente, a coligação democrática não possui qualquer vereador eleito no distrito e conta com deputados nas assembleias do Peso da Régua, Vila Real e Chaves. Nas autárquicas de 2001, o PSD conquistou o poder em nove autarquias e o PS em cinco concelhos.
Os cabeças-de-lista da CDU às eleições de Outubro são Óscar Gaspar (Alijó), Sérgio Afonso (Boticas), Manuel Cunha (Chaves), Manuel Martins (Montalegre), Carlos Araújo (Murça), António Serafim (Régua), Mário Gomes (Ribeira de Pena), Paulo Figueiredo (Vila Real) e Henrique Borges (Vila Pouca de Aguiar). Faltam ainda apresentar os candidatos em Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Mondim de Basto.
Jorge Cordeiro, do Secretariado do Comité Central, referiu que o Poder Local no distrito, nos últimos 30 anos, foi sendo marcado alternadamente por maiorias PS e PSD que não conseguiram concretizar o desenvolvimento equilibrado da região. Referiu ainda que, por exemplo, na sub-região do Douro a taxa de cobertura de saneamento não ultrapassa os 28 por cento da população.
Jorge Cordeiro frisou ainda o contexto de crise que o País atravessa neste momento, em que as políticas de José Socrates, «em nome do défice», levaram à subida da taxa de IVA, congelamento dos salários e alargamento da idade da reforma, o que, na sua opinião, está a por em causa direitos adquiridos pelos trabalhadores da Função Pública. «É preciso olhar para esta ofensiva contra os trabalhadores, que se não for combatida será estendida aos trabalhadores do sector privado», afirmou.
Por tudo isto, considerou que é necessário dar «dar mais força à CDU», «que dá uma sólida garantia de descentralização e regionalização» no País. Criticou ainda o «prazo longínquo de 2010» estabelecido pelo PS para a concretização da regionalização.
Durante a iniciativa de apresentação dos candidatos foi ainda aprovado o manifesto da CDU que estabelece os objectivos para as próximas eleições, cujos principais itens passam pela criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A qual, segundo o documento, representa uma estratégia de desenvolvimento, combate à desertificação, coordenação e gestão de políticas e recursos nas áreas como a saúde, ensino, turismo, cultura, desporto e agricultura.
O manifesto defende ainda uma gestão do território que garanta um desenvolvimento equilibrado, uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações e o carácter público da prestação de serviços básicos essenciais por parte das autarquias, por exemplo na recusa pela privatização da gestão da água.
Actualmente, a coligação democrática não possui qualquer vereador eleito no distrito e conta com deputados nas assembleias do Peso da Régua, Vila Real e Chaves. Nas autárquicas de 2001, o PSD conquistou o poder em nove autarquias e o PS em cinco concelhos.
Os cabeças-de-lista da CDU às eleições de Outubro são Óscar Gaspar (Alijó), Sérgio Afonso (Boticas), Manuel Cunha (Chaves), Manuel Martins (Montalegre), Carlos Araújo (Murça), António Serafim (Régua), Mário Gomes (Ribeira de Pena), Paulo Figueiredo (Vila Real) e Henrique Borges (Vila Pouca de Aguiar). Faltam ainda apresentar os candidatos em Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Mondim de Basto.
Jorge Cordeiro, do Secretariado do Comité Central, referiu que o Poder Local no distrito, nos últimos 30 anos, foi sendo marcado alternadamente por maiorias PS e PSD que não conseguiram concretizar o desenvolvimento equilibrado da região. Referiu ainda que, por exemplo, na sub-região do Douro a taxa de cobertura de saneamento não ultrapassa os 28 por cento da população.
Jorge Cordeiro frisou ainda o contexto de crise que o País atravessa neste momento, em que as políticas de José Socrates, «em nome do défice», levaram à subida da taxa de IVA, congelamento dos salários e alargamento da idade da reforma, o que, na sua opinião, está a por em causa direitos adquiridos pelos trabalhadores da Função Pública. «É preciso olhar para esta ofensiva contra os trabalhadores, que se não for combatida será estendida aos trabalhadores do sector privado», afirmou.
Por tudo isto, considerou que é necessário dar «dar mais força à CDU», «que dá uma sólida garantia de descentralização e regionalização» no País. Criticou ainda o «prazo longínquo de 2010» estabelecido pelo PS para a concretização da regionalização.
Durante a iniciativa de apresentação dos candidatos foi ainda aprovado o manifesto da CDU que estabelece os objectivos para as próximas eleições, cujos principais itens passam pela criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A qual, segundo o documento, representa uma estratégia de desenvolvimento, combate à desertificação, coordenação e gestão de políticas e recursos nas áreas como a saúde, ensino, turismo, cultura, desporto e agricultura.
O manifesto defende ainda uma gestão do território que garanta um desenvolvimento equilibrado, uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações e o carácter público da prestação de serviços básicos essenciais por parte das autarquias, por exemplo na recusa pela privatização da gestão da água.