«Notas soltas»
Começou na RTP1 o programa «notas soltas» de António Vitorino. É uma desbragada, e bem paga, instrumentalização do serviço público de televisão para objectivos estritamente partidários e pessoais, da mesma família dos que em tempos conduziram na SIC P.Santana Lopes e J.Sócrates até às respectivas funções de liderança. É um enorme tempo de antena PS para publicitar as linhas de campanha e contra-respostas deste Governo nas mais significativas matérias da luta política. É mais uma «sem vergonhice» de quem disse o que disse sobre o «caso Marcelo» e agora revela os mesmos «tiques» do PSD também na manipulação da comunicação social.
E já que estamos em matéria de «notas soltas» e «sem vergonhices», registem-se os recentes dislates sobre «jornalistas» e «professores», respectivamente de A.J.Jardim e Belmiro de Azevedo, como sempre ignorantes, arrogantes, provocatórios e reaccionários, que há muito deviam ser tratados pelos orgãos de soberania como elementares casos de polícia, aparentados à violência verbal dos grupelhos fascistoides, e não com condescendência e deferência absurda.
E, ainda em modelo «notas soltas», registem-se as eloquentes declarações de Jorge Coelho, Coordenador da Comissão Permanente do PS, tornadas pelos media no «facto político» do fim de semana, de que «chegou a hora» dos sacrifícios «tocarem a todos» e que «o Governo vai rever alguns dos benefícios fiscais do sistema financeiro».
Segunda-feira ficou-se a saber que o Governo aprovou na generalidade que as medidas mais significativas só vão avançar «no último trimestre», com uma «proposta legislativa de revisão global dos benefícios fiscais» e a «revisão da isenção do IVA nos casos de “reestruturação” dos grupos do sector financeiro», isto é, por agora, só «boas intenções» para vigorarem no ano económico de 2006, (por hipótese remota – diz a experiência que é avisado seguir -), quanto ao resto – já aí estão os «sacrifícios» para os mesmos de sempre.
E percebe-se agora que, mais uma vez, do que J.Coelho veio tratar, com as bombásticas declarações, foi de «reverter um mau momento» da «estratégia de comunicação do Governo» e «recolocar o discurso do PS», em perda com a contestação às «medidas restritivas» e as «trapalhadas» das reformas de dois ministros.
Ao fim e ao cabo, o que aí temos «de novo», deste PS/Sócrates e do seu Governo, são promessas falsas e políticas de direita à bruta e «notas soltas» de mistificação mediática, «política espectáculo» e «sem vergonhices».
E já que estamos em matéria de «notas soltas» e «sem vergonhices», registem-se os recentes dislates sobre «jornalistas» e «professores», respectivamente de A.J.Jardim e Belmiro de Azevedo, como sempre ignorantes, arrogantes, provocatórios e reaccionários, que há muito deviam ser tratados pelos orgãos de soberania como elementares casos de polícia, aparentados à violência verbal dos grupelhos fascistoides, e não com condescendência e deferência absurda.
E, ainda em modelo «notas soltas», registem-se as eloquentes declarações de Jorge Coelho, Coordenador da Comissão Permanente do PS, tornadas pelos media no «facto político» do fim de semana, de que «chegou a hora» dos sacrifícios «tocarem a todos» e que «o Governo vai rever alguns dos benefícios fiscais do sistema financeiro».
Segunda-feira ficou-se a saber que o Governo aprovou na generalidade que as medidas mais significativas só vão avançar «no último trimestre», com uma «proposta legislativa de revisão global dos benefícios fiscais» e a «revisão da isenção do IVA nos casos de “reestruturação” dos grupos do sector financeiro», isto é, por agora, só «boas intenções» para vigorarem no ano económico de 2006, (por hipótese remota – diz a experiência que é avisado seguir -), quanto ao resto – já aí estão os «sacrifícios» para os mesmos de sempre.
E percebe-se agora que, mais uma vez, do que J.Coelho veio tratar, com as bombásticas declarações, foi de «reverter um mau momento» da «estratégia de comunicação do Governo» e «recolocar o discurso do PS», em perda com a contestação às «medidas restritivas» e as «trapalhadas» das reformas de dois ministros.
Ao fim e ao cabo, o que aí temos «de novo», deste PS/Sócrates e do seu Governo, são promessas falsas e políticas de direita à bruta e «notas soltas» de mistificação mediática, «política espectáculo» e «sem vergonhices».