Credibilidade
O Diário de Notícias tem um Provedor. Nós não temos. Tentamos prover-nos a nós próprios de credibilidade e de justeza na escrita e nunca ninguém nos acusou de faltar à verdade ou de manipular os factos, por muito que a nossa opinião magoe e por vezes enfureça quem, do lado direito da leitura, defenda os interesses do capital e do liberalismo contra os dos trabalhadores e dos oprimidos. Temos um ponto de vista, que é o dos trabalhadores, dos democratas e dos progressistas portugueses, e assumimos a solidariedade internacionalista com todos os que, pelo mundo - e não apenas na Europa - se batem pela liberdade e pelo socialismo. Prestamos contas aos nossos leitores, cujo número vai crescendo em função da militância de um Partido que se reforça. E ao Partido de quem somos voz. Estamos atentos às opiniões de todos, mesmo de quem nos invectiva e odeia. Mas não recebemos de ninguém lições, nem sobre a verdade nem sobre a moralidade.
Não é, pois, o inefável Pedro Correia - espécie de pêcêpólogo em serviço no DN, cuja prosa anticomunista vem ao de cima sempre que se aproximam batalhas políticas de peso e os comunistas irritam particularmente o «arco democrático» por perseverarem nos seus ideais, valores e princípios, e cuja pena se desvela sempre a promover «renovadores» e outros fraccionistas -, que pode dar-nos lições de «moral», como pretende, na sua coluninha de opinião a emoldurar a página que dedica à suposta «reabilitação» de Stáline por parte do Avante!
As fontes que cita para se dar ares de verdade sobre os «crimes» de Stáline, são bastante pobres. Fala de «historiadores isentos»; de «fontes independentes»; afirma que «hoje, todos sabemos»!... E acaba fornecendo o «testemunho» de Krutchov, que tanto ajudou a escalada da guerra fria. Aí começaram as comparações entre Hitler e Stálin, perdoando a um a sua «loucura» e carregando sobre o outro a sua «monstruosidade».
Sem reabilitar ninguém - e muito menos os crimes que terá havido (digo terá com toda a desconfiança que suscitam os «isentos» e «independentes historiadores» que PC cita) - persistimos em travar a batalha da verdade, isto é, em limpar a história das aleivosias e recolocar os factos sob a luz de onde têm vindo a ser retirados, roubando ao povo soviético de então e aos seus dirigentes, o papel determinante na derrota do nazi-fascismo. E não é o facto de Gorbatchov ter obtido esse prémio eminentemente político e «ocidental» que é o Nobel da Paz que o retirará da escuridão onde mergulhou ao promover a derrota do socialismo. Mas estas linhas provavelmente deveriam ser dirigidas a quem soprou a Pedro Correia o tema reabilitante e levou o DN a escarrapachar a foto, a vermelho, de Stáline, na primeira página.
E ainda o Provedor do DN escreve sobre a credibilidade do New York Times!
Não é, pois, o inefável Pedro Correia - espécie de pêcêpólogo em serviço no DN, cuja prosa anticomunista vem ao de cima sempre que se aproximam batalhas políticas de peso e os comunistas irritam particularmente o «arco democrático» por perseverarem nos seus ideais, valores e princípios, e cuja pena se desvela sempre a promover «renovadores» e outros fraccionistas -, que pode dar-nos lições de «moral», como pretende, na sua coluninha de opinião a emoldurar a página que dedica à suposta «reabilitação» de Stáline por parte do Avante!
As fontes que cita para se dar ares de verdade sobre os «crimes» de Stáline, são bastante pobres. Fala de «historiadores isentos»; de «fontes independentes»; afirma que «hoje, todos sabemos»!... E acaba fornecendo o «testemunho» de Krutchov, que tanto ajudou a escalada da guerra fria. Aí começaram as comparações entre Hitler e Stálin, perdoando a um a sua «loucura» e carregando sobre o outro a sua «monstruosidade».
Sem reabilitar ninguém - e muito menos os crimes que terá havido (digo terá com toda a desconfiança que suscitam os «isentos» e «independentes historiadores» que PC cita) - persistimos em travar a batalha da verdade, isto é, em limpar a história das aleivosias e recolocar os factos sob a luz de onde têm vindo a ser retirados, roubando ao povo soviético de então e aos seus dirigentes, o papel determinante na derrota do nazi-fascismo. E não é o facto de Gorbatchov ter obtido esse prémio eminentemente político e «ocidental» que é o Nobel da Paz que o retirará da escuridão onde mergulhou ao promover a derrota do socialismo. Mas estas linhas provavelmente deveriam ser dirigidas a quem soprou a Pedro Correia o tema reabilitante e levou o DN a escarrapachar a foto, a vermelho, de Stáline, na primeira página.
E ainda o Provedor do DN escreve sobre a credibilidade do New York Times!