Profissão: terrorista
Luís Posada Carriles, nascido em Cuba, é um fervoroso e denodado combatente da liberdade que, ao serviço do imperialismo norte-americano, participa, há pelo menos trinta anos, na luta pela democracia, pela liberdade, pelos direitos humanos – luta que integra, como se sabe, o humaníssimo objectivo do combate ao terrorismo. Ou seja, e em resumo: Luís Posada Carriles é terrorista de profissão.
A sua façanha mais distante no tempo (ao que se sabe), ocorreu em 1976. Vivia, então, na Venezuela, a cujos serviços secretos pertencia, acumulando o cargo com o de agente da CIA. Foi nessa dupla condição que integrou o grupo terrorista que abateu um avião das linhas aéreas cubanas provocando a morte de setenta e três pessoas. E foi detido. Detenção pró-forma, já que, pouco depois, fugiu da prisão e ausentou-se para parte incerta… Ou, bem vistas as coisas, não tão incerta como isso, já que (para além de outras eventuais façanhas democráticas) em 1997 foi o organizador de uma série de atentados-terroristas-modelo-CIA contra instalações turísticas em Havana, provocando a morte de um turista italiano.
Novamente desaparecido em parte incerta, o terrorista ao serviço dos Estados Unidos da América e do seu ideal libertador, deu sinais de si três anos depois, no Panamá, por ocasião da Cimeira Ibero-Americana ali realizada: nessa altura, o seu objectivo era - sempre em nome da democracia, da liberdade, dos direitos humanos e do combate ao terrorismo - assassinar Fidel Castro. O atentado falhou - tal como haviam falhado muitos e muitos outros ao longo dos tempos - o terrorista agente da CIA foi preso e, logo a seguir, libertado graças a um indulto concedido pela Presidente do Panamá. Indulto generoso que beneficiou outros dois comparsas do criminoso. E Luís Posada Carriles desapareceu outra vez para parte incerta. Ou seja: para os Estados Unidos da América. Onde há-de estar a preparar novas acções a favor da democracia, da liberdade, dos direitos humanos e do combate ao terrorismo.
O Governo venezuelano pediu oficialmente a extradição do criminoso. O Governo norte-americano diz não saber dele. O que não surpreende. A verdade é que Carriles, com a sua vasta experiência, ainda pode organizar mais uns quantos actos terroristas contra Cuba. Além de que, se os EUA prendessem todos os terroristas residentes, nacionais e estrangeiros, ficavam despovoados. E sem governo.
A sua façanha mais distante no tempo (ao que se sabe), ocorreu em 1976. Vivia, então, na Venezuela, a cujos serviços secretos pertencia, acumulando o cargo com o de agente da CIA. Foi nessa dupla condição que integrou o grupo terrorista que abateu um avião das linhas aéreas cubanas provocando a morte de setenta e três pessoas. E foi detido. Detenção pró-forma, já que, pouco depois, fugiu da prisão e ausentou-se para parte incerta… Ou, bem vistas as coisas, não tão incerta como isso, já que (para além de outras eventuais façanhas democráticas) em 1997 foi o organizador de uma série de atentados-terroristas-modelo-CIA contra instalações turísticas em Havana, provocando a morte de um turista italiano.
Novamente desaparecido em parte incerta, o terrorista ao serviço dos Estados Unidos da América e do seu ideal libertador, deu sinais de si três anos depois, no Panamá, por ocasião da Cimeira Ibero-Americana ali realizada: nessa altura, o seu objectivo era - sempre em nome da democracia, da liberdade, dos direitos humanos e do combate ao terrorismo - assassinar Fidel Castro. O atentado falhou - tal como haviam falhado muitos e muitos outros ao longo dos tempos - o terrorista agente da CIA foi preso e, logo a seguir, libertado graças a um indulto concedido pela Presidente do Panamá. Indulto generoso que beneficiou outros dois comparsas do criminoso. E Luís Posada Carriles desapareceu outra vez para parte incerta. Ou seja: para os Estados Unidos da América. Onde há-de estar a preparar novas acções a favor da democracia, da liberdade, dos direitos humanos e do combate ao terrorismo.
O Governo venezuelano pediu oficialmente a extradição do criminoso. O Governo norte-americano diz não saber dele. O que não surpreende. A verdade é que Carriles, com a sua vasta experiência, ainda pode organizar mais uns quantos actos terroristas contra Cuba. Além de que, se os EUA prendessem todos os terroristas residentes, nacionais e estrangeiros, ficavam despovoados. E sem governo.