Promessas que ficam por cumprir
Em várias regiões do País, a construção dos prometidos – e esperados – hospitais parece mais uma vez ficar na gaveta. Os comunistas não se conformam e exigem a sua construção.
As «razões» avançadas para a não construção dos hospitais são fracas
Em comunicado de 3 de Maio, o Ministério da Saúde fez saber quais os hospitais que iriam ser construídos e quais os que ficariam para «segundas núpcias». Segundo este comunicado, a construção do Hospital de Vila do Conde, que serviria também a população da Póvoa do Varzim, tal como quatro outros, foi abandonada porque, afirma o comunicado, «não foi possível encontrar documento técnico escalonando as respectivas prioridades de construção».
Para as comissões concelhias do PCP de ambos os municípios, a razão apontada pelo ministério para a não construção do hospital «é espantosa e revela a falta de argumentos que a justifiquem». Para os comunistas, é muito difícil «definir as prioridades entre cinco, sublinhamos cinco, previstas construções, todas certamente há muito prometidas e nunca esquecidas, pelo menos nos casos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, em épocas de eleições». Assim, afirmam as comissões concelhias em comunicado conjunto, para alguns, «o que se promete nas campanhas eleitorais são mesmo promessas e nunca compromissos para cumprir. E assim se vai desprestigiando a política».
As comissões concelhias salientam que o PCP tinha razão ao propor, nos últimos PIDDAC, a inclusão de verbas que permitissem o início da construção do novo hospital, que só não foi construído porque o PSD e o PP se opuseram, o que o PS não fez. Agora, no Governo, parece ter outra opinião, denunciam os comunistas.
Incoerências em Évora
Também em Évora, a Comissão Concelhia do PCP contesta a decisão do Governo de, uma vez mais, adiar a construção do Hospital Regional. A concelhia comunista realça que «seria de esperar que José Ernesto Oliveira (presidente da Câmara Municipal, do PS) fizesse ver ao seu governo a necessidade de não se protelar por mais tempo o início do processo de construção do novo hospital». Até porque se lembram da «sua pose reivindicativa em torno da necessidade de um novo hospital regional e da sua auto-promoção como líder de um movimento em torno desse objectivo».
«Mudam-se os tempos… e José Ernesto Oliveira perde a pose e verga-se obedientemente perante a decisão do Governo PS», denuncia a Concelhia do PCP, que acusa o presidente da autarquia de subserviência face ao Governo e de colocar acima dos interesses da região os interesses partidários. E confiam que os eborenses não se deixarão iludir com «novas vagas de promessas».
Mais do mesmo?
Também no Algarve os comunistas repudiam a não construção do novo Hospital Central do Algarve. Para o Secretariado da Direcção da Organização Regional (DORAL), esta decisão é da «inteira responsabilidade do actual Governo do Partido Socialista». Também neste caso, a construção do novo hospital foi uma bandeira levantada pelo PS na campanha eleitoral. Para este partido afirmou antes das eleições, o novo hospital seria uma realidade e uma prioridade do futuro governo PS. Assim, conclui o secretariado da DORAL, está-se perante «mais do mesmo, ou seja uma profunda hipocrisia e falta de respeito pelas populações do Algarve».
Para as comissões concelhias do PCP de ambos os municípios, a razão apontada pelo ministério para a não construção do hospital «é espantosa e revela a falta de argumentos que a justifiquem». Para os comunistas, é muito difícil «definir as prioridades entre cinco, sublinhamos cinco, previstas construções, todas certamente há muito prometidas e nunca esquecidas, pelo menos nos casos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, em épocas de eleições». Assim, afirmam as comissões concelhias em comunicado conjunto, para alguns, «o que se promete nas campanhas eleitorais são mesmo promessas e nunca compromissos para cumprir. E assim se vai desprestigiando a política».
As comissões concelhias salientam que o PCP tinha razão ao propor, nos últimos PIDDAC, a inclusão de verbas que permitissem o início da construção do novo hospital, que só não foi construído porque o PSD e o PP se opuseram, o que o PS não fez. Agora, no Governo, parece ter outra opinião, denunciam os comunistas.
Incoerências em Évora
Também em Évora, a Comissão Concelhia do PCP contesta a decisão do Governo de, uma vez mais, adiar a construção do Hospital Regional. A concelhia comunista realça que «seria de esperar que José Ernesto Oliveira (presidente da Câmara Municipal, do PS) fizesse ver ao seu governo a necessidade de não se protelar por mais tempo o início do processo de construção do novo hospital». Até porque se lembram da «sua pose reivindicativa em torno da necessidade de um novo hospital regional e da sua auto-promoção como líder de um movimento em torno desse objectivo».
«Mudam-se os tempos… e José Ernesto Oliveira perde a pose e verga-se obedientemente perante a decisão do Governo PS», denuncia a Concelhia do PCP, que acusa o presidente da autarquia de subserviência face ao Governo e de colocar acima dos interesses da região os interesses partidários. E confiam que os eborenses não se deixarão iludir com «novas vagas de promessas».
Mais do mesmo?
Também no Algarve os comunistas repudiam a não construção do novo Hospital Central do Algarve. Para o Secretariado da Direcção da Organização Regional (DORAL), esta decisão é da «inteira responsabilidade do actual Governo do Partido Socialista». Também neste caso, a construção do novo hospital foi uma bandeira levantada pelo PS na campanha eleitoral. Para este partido afirmou antes das eleições, o novo hospital seria uma realidade e uma prioridade do futuro governo PS. Assim, conclui o secretariado da DORAL, está-se perante «mais do mesmo, ou seja uma profunda hipocrisia e falta de respeito pelas populações do Algarve».