O próximo alargamento
A adesão da Roménia e Bulgária à União Europeia, em 1 de Janeiro de 2007, foi aprovada, dia 13, pelo Parlamento Europeu numa votação que gerou alguma polémica. A Roménia obteve 497 votos a favor, contra 93 e 71 abstenções, e a Bulgária 552 votos a favor, contra 70 e 69 abstenções.
Momentos antes da votação, metade dos deputados do Partido Popular Europeu (PPE) e dos Verdes pedirem o adiamento sine die do escrutínio, alegando que ambos os países candidatos, sobretudo a Roménia, não cumprem os requisitos exigidos pelos 25.
Em ambas as votações, os deputados do PCP mantiveram uma posição de abstenção, idêntica à adoptada no último alargamento da União Europeia, com excepção da adesão de Chipre, votada favoravelmente «também como protesto contra a inadmissível ocupação pela Turquia de uma parte norte da Ilha», explicou a deputada Ilda Figueiredo.
Contudo, intervindo durante a votação da adesão da Roménia, a deputada criticou as exigências impostas ao povo romeno, designadamente «as reformas estruturais que justificaram privatizações e tiveram reflexos negativos na vida da população. Novas exigências, como vários deputados tentaram impor, parecem-nos exageradas e inaceitáveis».
No mesmo sentido, a propósito da adesão da Bulgária, Pedro Guerreiro considerou inaceitáveis as discriminações impostas aos novos Estado-membros quanto «à circulação de trabalhadores e no acesso aos financiamentos comunitários, bem como as cláusulas de salvaguarda unilaterais que podem ser accionadas contra os interesses destes países e só destes».
Momentos antes da votação, metade dos deputados do Partido Popular Europeu (PPE) e dos Verdes pedirem o adiamento sine die do escrutínio, alegando que ambos os países candidatos, sobretudo a Roménia, não cumprem os requisitos exigidos pelos 25.
Em ambas as votações, os deputados do PCP mantiveram uma posição de abstenção, idêntica à adoptada no último alargamento da União Europeia, com excepção da adesão de Chipre, votada favoravelmente «também como protesto contra a inadmissível ocupação pela Turquia de uma parte norte da Ilha», explicou a deputada Ilda Figueiredo.
Contudo, intervindo durante a votação da adesão da Roménia, a deputada criticou as exigências impostas ao povo romeno, designadamente «as reformas estruturais que justificaram privatizações e tiveram reflexos negativos na vida da população. Novas exigências, como vários deputados tentaram impor, parecem-nos exageradas e inaceitáveis».
No mesmo sentido, a propósito da adesão da Bulgária, Pedro Guerreiro considerou inaceitáveis as discriminações impostas aos novos Estado-membros quanto «à circulação de trabalhadores e no acesso aos financiamentos comunitários, bem como as cláusulas de salvaguarda unilaterais que podem ser accionadas contra os interesses destes países e só destes».