PCP exige compensações aos pescadores
O Parlamento Europeu rejeitou as intenções da Comissão Europeia de criar zonas interditas à pesca de lagostim e impor reduções drásticas na captura de pescada.
O relatório da espanhola socialista Rosa Miguélez, aprovado no dia 14, admite a necessidade de tomar medidas de protecção destas espécies, mas considera a criação da «boxes», que incluíam as zonas ao largo de Sesimbra e do Algarve, uma «medida mal fundamentada em termos científicos e desproporcionada relativamente ao objectivo».
Também no que respeita à pescada, os eurodeputados consideram «excessivas» as medidas propostas pela comissão, designadamente a redução de dez por cento do esforço de pesca durante cinco anos. Em alternativa propõem a aplicação mais gradual dos planos num período de dez anos, de forma a garantir mais estabilidade e possibilidade de adaptação dos pescadores.
Os deputados do PCP votaram contra a resolução depois de terem sido recusadas as suas propostas no sentido de «garantir medidas sócio-económicas que compensassem cabalmente as perdas de rendimentos dos pescadores».
«Face ao problema da sustentabilidade de algumas unidades populacionais de pescado e à necessidade da sua recuperação, a perda de rendimentos decorrentes da paralisação das frotas e pescadores afectados deve ser compensada cabalmente para garantir o propósito original, ou seja o futuro desta actividade», sublinhou Pedro Guerreiro na sua declaração de voto.
O relatório da espanhola socialista Rosa Miguélez, aprovado no dia 14, admite a necessidade de tomar medidas de protecção destas espécies, mas considera a criação da «boxes», que incluíam as zonas ao largo de Sesimbra e do Algarve, uma «medida mal fundamentada em termos científicos e desproporcionada relativamente ao objectivo».
Também no que respeita à pescada, os eurodeputados consideram «excessivas» as medidas propostas pela comissão, designadamente a redução de dez por cento do esforço de pesca durante cinco anos. Em alternativa propõem a aplicação mais gradual dos planos num período de dez anos, de forma a garantir mais estabilidade e possibilidade de adaptação dos pescadores.
Os deputados do PCP votaram contra a resolução depois de terem sido recusadas as suas propostas no sentido de «garantir medidas sócio-económicas que compensassem cabalmente as perdas de rendimentos dos pescadores».
«Face ao problema da sustentabilidade de algumas unidades populacionais de pescado e à necessidade da sua recuperação, a perda de rendimentos decorrentes da paralisação das frotas e pescadores afectados deve ser compensada cabalmente para garantir o propósito original, ou seja o futuro desta actividade», sublinhou Pedro Guerreiro na sua declaração de voto.