Exigem-se respostas efectivas
Está a ser uma reacção branda e apagada a assumida pelo Governo perante o contínuo processo de deslocalização de multinacionais.
Exigem-se medidas que defendam os postos de trabalho
Isso mesmo foi visível no Parlamento, faz amanhã oito dias, na resposta dada a uma pergunta do PCP pelo secretário de Estado Adjunto do ministro da Economia, da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra.
Inquirido pelo deputado comunista Francisco Lopes sobre o que o Executivo pensa fazer para garantir a laboração da Alcoa Fujikura (empresa de material eléctrico e electrónico, produtora de cablagens para automóveis), salvaguardando deste forma os postos de trabalho, aquele membro do Governo limitou-se a afirmar que iriam ser estabelecidos contactos quer com aquela multinacional quer com Yasaki Saltano com vista a minimizar os danos de despedimentos ou da sua eventual deslocalização de Portugal.
Embora assumindo o compromisso de «tudo fazer para preservar o máximo de postos de trabalho» no que se refere à fábrica de cabos eléctricos para automóveis Alcoa Portugal, no Seixal, fornecedora da Volkswagen Autoeuropa, que tem cerca de mil trabalhadores, António Castro Guerra acabou por afirmar que o Executivo de que faz parte não pode ir contra as leis da economia. Que não haja «ilusões», porque «as leis da economia vingam-se sempre nos homens», sublinhou, concluindo: «Trata-se de uma questão de tempo. A nós cabe-nos minimizar».
Palavras que, em si mesmo, acabam por revelar uma atitude de resignação, como fez questão de observar o deputado comunista Francisco Lopes. Atitude tanto mais inaceitável quanto é certo que, perante os incentivos recebidos por aquele empresa, o Governo não pode deixar de tomar medidas efectivas que garantam a defesa dos postos de trabalho.
Francisco Lopes defendeu também que nas conversações a manter com a Autoeuropa seja considerada vital a continuação da produção de cablagens no nosso País, cumprindo de resto o acordo nesse sentido firmado entre o Estado português e aquela multinacional que previa uma determinada percentagem de incorporação nacional onde se incluíam as cablagens.
O secretário de Estado anunciara antes ser seu propósito «perguntar à Autoeuropa por que razão a cablagem para o seu último modelo não foi feita em Portugal, mas na Hungria».
A Alcoa, hoje reduzida a mil trabalhadores (já foram mais de três mil), como foi lembrado, pretende de imediato reduzir 500 postos de trabalho, sabendo-se, contudo, caso nada seja feito para o impedir, que nos seus objectivos está o encerramento da fábrica.
Inquirido pelo deputado comunista Francisco Lopes sobre o que o Executivo pensa fazer para garantir a laboração da Alcoa Fujikura (empresa de material eléctrico e electrónico, produtora de cablagens para automóveis), salvaguardando deste forma os postos de trabalho, aquele membro do Governo limitou-se a afirmar que iriam ser estabelecidos contactos quer com aquela multinacional quer com Yasaki Saltano com vista a minimizar os danos de despedimentos ou da sua eventual deslocalização de Portugal.
Embora assumindo o compromisso de «tudo fazer para preservar o máximo de postos de trabalho» no que se refere à fábrica de cabos eléctricos para automóveis Alcoa Portugal, no Seixal, fornecedora da Volkswagen Autoeuropa, que tem cerca de mil trabalhadores, António Castro Guerra acabou por afirmar que o Executivo de que faz parte não pode ir contra as leis da economia. Que não haja «ilusões», porque «as leis da economia vingam-se sempre nos homens», sublinhou, concluindo: «Trata-se de uma questão de tempo. A nós cabe-nos minimizar».
Palavras que, em si mesmo, acabam por revelar uma atitude de resignação, como fez questão de observar o deputado comunista Francisco Lopes. Atitude tanto mais inaceitável quanto é certo que, perante os incentivos recebidos por aquele empresa, o Governo não pode deixar de tomar medidas efectivas que garantam a defesa dos postos de trabalho.
Francisco Lopes defendeu também que nas conversações a manter com a Autoeuropa seja considerada vital a continuação da produção de cablagens no nosso País, cumprindo de resto o acordo nesse sentido firmado entre o Estado português e aquela multinacional que previa uma determinada percentagem de incorporação nacional onde se incluíam as cablagens.
O secretário de Estado anunciara antes ser seu propósito «perguntar à Autoeuropa por que razão a cablagem para o seu último modelo não foi feita em Portugal, mas na Hungria».
A Alcoa, hoje reduzida a mil trabalhadores (já foram mais de três mil), como foi lembrado, pretende de imediato reduzir 500 postos de trabalho, sabendo-se, contudo, caso nada seja feito para o impedir, que nos seus objectivos está o encerramento da fábrica.