Conclusões são para divulgar
O Sindicato dos Professores da Região Centro exigiu do Ministro da Educação a urgente divulgação das conclusões da auditoria aos concursos de professores.
As responsabilidades políticas ainda não foram assumidas
Solicitada pelo anterior responsável da pasta, e apesar de concluída, esta auditoria aos graves problemas ocorridos com as listas de colocação de professores foi fechada a sete chaves pelo actual Ministro da Educação.
«Por que guardará Carmo Seabra, em segredo, as conclusões da auditoria aos concursos de professores solicitada pelo anterior Ministro da Educação à Inspecção Geral de Finanças?», pergunta a direcção do Sindicato em nota à comunicação social, na qual se interroga ainda sobre as razões que o terão levado a suspender o prazo para que a Comissão de Inquérito aos concursos apresentasse os resultados obtidos.
É por estas e por outras que o Sindicato dos Professores da Região Centro considera poder estar-se perante uma «marosca», suspeitando mesmo que esta seja uma «nova situação de desonestidade política» caso o secretismo tenha a ver com o quadro pré-eleitoral que se vive.
«A acontecer, seria a segunda vez que as eleições interfeririam no concurso, pois já em Maio passado as listas provisórias de graduação tinham sido retida para que não se conhecessem os erros antes das eleições europeias», sustenta o sindicato.
A manter-se este fechar em copas do Governo, na perspectiva dos professores da Região Centro, completado fica o quadro negativo que marcou todo este processo, desde a decisão unilateral do Executivo de aprovar alterações ao regime de concurso (sem as ter negociado com os sindicatos) até à situação actual em que, a poucos dias de se iniciar um novo concurso, se mantêm ainda por corrigir os milhares de erros cometidos no anterior.
Por isso a exigência do SPRC para que sejam divulgados os resultados da auditoria, antes do início do novo concurso, em ordem a apurar responsabilidades e a evitar a repetição dos erros.
É que se em relação ao desastroso concurso não há dúvidas quanto à «incompetência técnica» e à «enorme irresponsabilidade política» das duas equipas ministeriais do Governo PSD-CDS/PP, por conhecer está o grau de responsabilidade dos governantes num problema que afectou de facto a vida nacional.
«Por que guardará Carmo Seabra, em segredo, as conclusões da auditoria aos concursos de professores solicitada pelo anterior Ministro da Educação à Inspecção Geral de Finanças?», pergunta a direcção do Sindicato em nota à comunicação social, na qual se interroga ainda sobre as razões que o terão levado a suspender o prazo para que a Comissão de Inquérito aos concursos apresentasse os resultados obtidos.
É por estas e por outras que o Sindicato dos Professores da Região Centro considera poder estar-se perante uma «marosca», suspeitando mesmo que esta seja uma «nova situação de desonestidade política» caso o secretismo tenha a ver com o quadro pré-eleitoral que se vive.
«A acontecer, seria a segunda vez que as eleições interfeririam no concurso, pois já em Maio passado as listas provisórias de graduação tinham sido retida para que não se conhecessem os erros antes das eleições europeias», sustenta o sindicato.
A manter-se este fechar em copas do Governo, na perspectiva dos professores da Região Centro, completado fica o quadro negativo que marcou todo este processo, desde a decisão unilateral do Executivo de aprovar alterações ao regime de concurso (sem as ter negociado com os sindicatos) até à situação actual em que, a poucos dias de se iniciar um novo concurso, se mantêm ainda por corrigir os milhares de erros cometidos no anterior.
Por isso a exigência do SPRC para que sejam divulgados os resultados da auditoria, antes do início do novo concurso, em ordem a apurar responsabilidades e a evitar a repetição dos erros.
É que se em relação ao desastroso concurso não há dúvidas quanto à «incompetência técnica» e à «enorme irresponsabilidade política» das duas equipas ministeriais do Governo PSD-CDS/PP, por conhecer está o grau de responsabilidade dos governantes num problema que afectou de facto a vida nacional.