«Somos optimistas porque somos revolucionários»
Em nome do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, desejamos transmitir a nossa mais calorosa e fraterna saudação ao Congresso do Partido Comunista Português.
Cuba e as justas causas de todos os povos que lutaram e lutam pela independência, a liberdade e a justiça, sempre receberam o apoio e a solidariedade dos comunistas portugueses.
Há já 25 anos, na Organização das Nações Unidas, o Comandante Fidel Castro disse:
«O ruído das armas, da linguagem ameaçadora, da prepotência no cenário internacional deve cessar. Chega da ilusão de que os problemas do mundo podem ser resolvidos com armas nucleares. As bombas poderão matar os famintos, os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância. Também não podem matar a justa rebeldia dos povos».
Este importante Congresso dos comunistas portugueses é realizado numa conjuntura internacional extremamente complexa, quando se escuta constantemente não apenas uma linguagem ameaçadora e prepotente, mas o ruído das armas e das bombas, hoje teleguiadas e muito sofisticadas, que assassinam inocentes, populações indefesas, doentes e famintos.
Os EUA desenvolvem uma brutal guerra de conquista do Iraque; mantêm uma desenfreada corrida aos armamentos e assassinam o meio ambiente do planeta, enquanto os grandes problemas da humanidade não estão apenas por resolver como se agravam.
Hoje, uma reduzida minoria mora na opulência e no esbanjamento, enquanto no mundo há 842 milhões de famintos, 854 milhões de adultos analfabetos, mais de 1200 milhões vivem em extrema pobreza; 40 milhões de doentes ou contaminados pelo HIV/SIDA, a esmagadora maioria sem recursos para receber o tratamento que lhes pode salvar a vida; 11 milhões de crianças menores de cinco anos morrem anualmente por doenças que podem ser prevenidas. A diferença de receitas entre países ricos e os mais pobres era de 37 vezes em 1960. Hoje é de 74 vezes.
As três pessoas mais ricas do mundo têm activos que ultrapassam o PIB de 48 países pobres.
Essa é a desigualdade, a injustiça, a miséria e a morte que se tenta impor pelas armas a toda a humanidade.
No caso do nosso pequeno país, desde o início da Revolução, dez administrações norte-americanas realizaram todo o tipo de acções na tentativa vã de derrotar a Revolução Cubana: Uma implacável guerra económica que já custou mais de 80 mil milhões de dólares; uma invasão militar; a ameaça de uma guerra nuclear; mais de 600 atentados contra os nossos dirigentes e centenas de actos terroristas onde foram assassinados mais de três mil cubanos.
A administração Bush intensificou até níveis sem precedentes a guerra económica contra Cuba e, no passado 6 de Maio, com um grande destaque publicitário e a participação directa dos seus mais altos funcionários, o governo dos EUA deu a conhecer novas medidas para reforçar ainda mais a sua política agressiva e hostil contra Cuba.
O objectivo é o estrangulamento da economia do nosso país, a derrocada do governo cubano e o estabelecimento total do seu controlo sobre Cuba.
Como um reflexo fiel dos verdadeiros objectivos dessa política criminosa contra Cuba, a Lei Helms-Burton estabelece que o bloqueio não acabará com o derrube da Revolução Cubana e com o estabelecimento de um regime fantoche de Washington em Cuba. A guerra económica contra o nosso país apenas cessará quando for comprovada e certificada a devolução das propriedades nacionalizadas pelo nosso povo nos primórdios da Revolução aos seus antigos donos de origem cubana, residentes nos EUA.
O fundamento desta nova estratégia para tentar, mais uma vez, acabar com a Revolução Cubana inclui desde o aumento do financiamento e o apoio aos minúsculos grupos que actuam em Cuba ao serviço dos EUA, até proibir a Cuba o uso das nossas receitas em dólares em bancos europeus e implantar uma draconiana repressão contra os próprios cidadãos norte-americanos e cubanos residentes nos EUA por forma a impedi-los de viajar ou contactar com Cuba.
Por outro lado, cinco jovens cubanos estão presos injustamente nos cárceres norte-americanos por lutarem contra o terrorismo.
Fracassarão nessas novas tentativas de destruir a Revolução Cubana!
Apesar da guerra económica, o bloqueio e as agressões, nunca poderão submeter Cuba, graças à firme unidade do nosso povo e do nosso partido. Junto da solidariedade internacional que nos acompanha, continuaremos a sonhar e a trabalhar por um mundo melhor.
Apesar do bloqueio e de não ser um país rico, Cuba continua a lutar para melhorar o nível de vida de todos os cubanos.
Atingimos metas importantes nos domínios da educação, saúde pública, previdência social, cultura, desportos e ciência. Nestes sectores temos os melhores resultados de toda a América Latina e só são comparáveis com a situação dos países mais desenvolvidos.
Mais importante do que as estatísticas é a decisão de continuar a avançar, porque ainda resta muito a fazer.
E ainda mais importante é a firme vontade de continuar a nossa modesta ajuda a outros povos como hoje o fazem mais de 22 mil médicos e outros trabalhadores da saúde cubanos em 67 países.
Pela força das nossas ideias, temos firme convicção de que um mundo melhor é possível.
Um mundo que não seja regido por guerras preventivas e unilaterais, que não seja baseado na injustiça, na arrogância, na mediocridade, no egoísmo, na avareza e na força bruta.
Um mundo onde todos tenhamos os mesmos direitos, um mundo de solidariedade, justiça e paz.
Acreditamos no ser humano e temos a certeza de que a solidariedade entre os homens é mais importante do que o dinheiro.
Somos optimistas porque somos revolucionários. Temos confiança na luta dos povos.
Achamos que a esmagadora maioria da humanidade prefere e deseja esse mundo melhor. Por isso devemos juntar-nos e manter a nossa nobre luta pela conquista desse futuro melhor.
Cuba e as justas causas de todos os povos que lutaram e lutam pela independência, a liberdade e a justiça, sempre receberam o apoio e a solidariedade dos comunistas portugueses.
Há já 25 anos, na Organização das Nações Unidas, o Comandante Fidel Castro disse:
«O ruído das armas, da linguagem ameaçadora, da prepotência no cenário internacional deve cessar. Chega da ilusão de que os problemas do mundo podem ser resolvidos com armas nucleares. As bombas poderão matar os famintos, os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância. Também não podem matar a justa rebeldia dos povos».
Este importante Congresso dos comunistas portugueses é realizado numa conjuntura internacional extremamente complexa, quando se escuta constantemente não apenas uma linguagem ameaçadora e prepotente, mas o ruído das armas e das bombas, hoje teleguiadas e muito sofisticadas, que assassinam inocentes, populações indefesas, doentes e famintos.
Os EUA desenvolvem uma brutal guerra de conquista do Iraque; mantêm uma desenfreada corrida aos armamentos e assassinam o meio ambiente do planeta, enquanto os grandes problemas da humanidade não estão apenas por resolver como se agravam.
Hoje, uma reduzida minoria mora na opulência e no esbanjamento, enquanto no mundo há 842 milhões de famintos, 854 milhões de adultos analfabetos, mais de 1200 milhões vivem em extrema pobreza; 40 milhões de doentes ou contaminados pelo HIV/SIDA, a esmagadora maioria sem recursos para receber o tratamento que lhes pode salvar a vida; 11 milhões de crianças menores de cinco anos morrem anualmente por doenças que podem ser prevenidas. A diferença de receitas entre países ricos e os mais pobres era de 37 vezes em 1960. Hoje é de 74 vezes.
As três pessoas mais ricas do mundo têm activos que ultrapassam o PIB de 48 países pobres.
Essa é a desigualdade, a injustiça, a miséria e a morte que se tenta impor pelas armas a toda a humanidade.
No caso do nosso pequeno país, desde o início da Revolução, dez administrações norte-americanas realizaram todo o tipo de acções na tentativa vã de derrotar a Revolução Cubana: Uma implacável guerra económica que já custou mais de 80 mil milhões de dólares; uma invasão militar; a ameaça de uma guerra nuclear; mais de 600 atentados contra os nossos dirigentes e centenas de actos terroristas onde foram assassinados mais de três mil cubanos.
A administração Bush intensificou até níveis sem precedentes a guerra económica contra Cuba e, no passado 6 de Maio, com um grande destaque publicitário e a participação directa dos seus mais altos funcionários, o governo dos EUA deu a conhecer novas medidas para reforçar ainda mais a sua política agressiva e hostil contra Cuba.
O objectivo é o estrangulamento da economia do nosso país, a derrocada do governo cubano e o estabelecimento total do seu controlo sobre Cuba.
Como um reflexo fiel dos verdadeiros objectivos dessa política criminosa contra Cuba, a Lei Helms-Burton estabelece que o bloqueio não acabará com o derrube da Revolução Cubana e com o estabelecimento de um regime fantoche de Washington em Cuba. A guerra económica contra o nosso país apenas cessará quando for comprovada e certificada a devolução das propriedades nacionalizadas pelo nosso povo nos primórdios da Revolução aos seus antigos donos de origem cubana, residentes nos EUA.
O fundamento desta nova estratégia para tentar, mais uma vez, acabar com a Revolução Cubana inclui desde o aumento do financiamento e o apoio aos minúsculos grupos que actuam em Cuba ao serviço dos EUA, até proibir a Cuba o uso das nossas receitas em dólares em bancos europeus e implantar uma draconiana repressão contra os próprios cidadãos norte-americanos e cubanos residentes nos EUA por forma a impedi-los de viajar ou contactar com Cuba.
Por outro lado, cinco jovens cubanos estão presos injustamente nos cárceres norte-americanos por lutarem contra o terrorismo.
Fracassarão nessas novas tentativas de destruir a Revolução Cubana!
Apesar da guerra económica, o bloqueio e as agressões, nunca poderão submeter Cuba, graças à firme unidade do nosso povo e do nosso partido. Junto da solidariedade internacional que nos acompanha, continuaremos a sonhar e a trabalhar por um mundo melhor.
Apesar do bloqueio e de não ser um país rico, Cuba continua a lutar para melhorar o nível de vida de todos os cubanos.
Atingimos metas importantes nos domínios da educação, saúde pública, previdência social, cultura, desportos e ciência. Nestes sectores temos os melhores resultados de toda a América Latina e só são comparáveis com a situação dos países mais desenvolvidos.
Mais importante do que as estatísticas é a decisão de continuar a avançar, porque ainda resta muito a fazer.
E ainda mais importante é a firme vontade de continuar a nossa modesta ajuda a outros povos como hoje o fazem mais de 22 mil médicos e outros trabalhadores da saúde cubanos em 67 países.
Pela força das nossas ideias, temos firme convicção de que um mundo melhor é possível.
Um mundo que não seja regido por guerras preventivas e unilaterais, que não seja baseado na injustiça, na arrogância, na mediocridade, no egoísmo, na avareza e na força bruta.
Um mundo onde todos tenhamos os mesmos direitos, um mundo de solidariedade, justiça e paz.
Acreditamos no ser humano e temos a certeza de que a solidariedade entre os homens é mais importante do que o dinheiro.
Somos optimistas porque somos revolucionários. Temos confiança na luta dos povos.
Achamos que a esmagadora maioria da humanidade prefere e deseja esse mundo melhor. Por isso devemos juntar-nos e manter a nossa nobre luta pela conquista desse futuro melhor.