Reformados passam fome
O MURPI convocou uma jornada de luta e uma concentração nacional em Lisboa para 30 de Novembro. A organização denuncia que milhares de reformados passam fome.
«Os reformados não querem ser carne para canhão eleitoral»
A concentração nacional organizada pelo MURPI-Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos foi marcada para as 14h30 do próximo dia 30, em frente ao Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, em Lisboa. O objectivo é reivindicar pensões dignas, medicamentos a preços acessíveis, a abolição das taxas moderadoras e defender o serviço nacional de saúde e a segurança social pública, universal e solidária. A organização recusa ainda a nova lei das rendas e o aumento do custo de vida, dos preços dos transportes e das taxas da saúde.
«A nossa luta não pode parar quando dois milhões de portugueses vivem em estado de pobreza e os donos do poder só têm olhos para o seu umbigo, de barriga cheia; quando a fraude e a evasão fiscal rondam os 7 mil milhões de euros por ano. Denunciamos a demagogia dos prometidos aumentos de 50 cêntimos por dia, para pensionistas que passam muitos mal no seu dia-a-dia, muitos até com fome», lê-se no anúncio da iniciativa.
«Senhores governantes, os reformados não querem ser outra vez enganados, iludidos e utilizados como carne para canhão eleitoral. Estamos fartos de passar mal», afirma o MURPI, exigindo aumentos de 27 euros para o regime não contributivo e contributivo até 15 anos; 22 euros para os regimes contributivos até 30 anos; e 17 euros para os regimes contributivos de mais de 30 anos.
Grandes desigualdades
O MURPI afirma que Portugal é um dos países com maiores desigualdades sociais, onde os reformados são tratados «de forma humilhante» ao mesmo tempo que, em 2003, a banca obteve 96 milhões de euros de lucros e o grupo Sonae triplicou os seus lucros. «Perante este cenário, que legitimidade tem o poder para recusar aos reformados aumentos dignos?», questiona.
O MURPI acusa o Governo de demagogia, afirmando que os anunciados aumentos de 2,5 a 9 por cento para os reformados economicamente mais débeis se traduzem em apenas mais 50 cêntimos diários. «Trata-se de um insulto às pessoas que mais precisam. Dos 2,6 milhões de reformados, pensionistas e idosos, receberão este “aumento” cerca de 400 mil pessoas, que também são de carne e osso e que têm despesas, principalmente com medicamentos e assistência médica e hospital», sublinha.
A organização compara as pensões comuns à reforma do antigo ministro Mira Amaral, que, após dois anos a trabalhar na Caixa Geral de Depósitos, foi reformado com mais de 3600 contos por mês, aos 58 anos.
«A nossa luta não pode parar quando dois milhões de portugueses vivem em estado de pobreza e os donos do poder só têm olhos para o seu umbigo, de barriga cheia; quando a fraude e a evasão fiscal rondam os 7 mil milhões de euros por ano. Denunciamos a demagogia dos prometidos aumentos de 50 cêntimos por dia, para pensionistas que passam muitos mal no seu dia-a-dia, muitos até com fome», lê-se no anúncio da iniciativa.
«Senhores governantes, os reformados não querem ser outra vez enganados, iludidos e utilizados como carne para canhão eleitoral. Estamos fartos de passar mal», afirma o MURPI, exigindo aumentos de 27 euros para o regime não contributivo e contributivo até 15 anos; 22 euros para os regimes contributivos até 30 anos; e 17 euros para os regimes contributivos de mais de 30 anos.
Grandes desigualdades
O MURPI afirma que Portugal é um dos países com maiores desigualdades sociais, onde os reformados são tratados «de forma humilhante» ao mesmo tempo que, em 2003, a banca obteve 96 milhões de euros de lucros e o grupo Sonae triplicou os seus lucros. «Perante este cenário, que legitimidade tem o poder para recusar aos reformados aumentos dignos?», questiona.
O MURPI acusa o Governo de demagogia, afirmando que os anunciados aumentos de 2,5 a 9 por cento para os reformados economicamente mais débeis se traduzem em apenas mais 50 cêntimos diários. «Trata-se de um insulto às pessoas que mais precisam. Dos 2,6 milhões de reformados, pensionistas e idosos, receberão este “aumento” cerca de 400 mil pessoas, que também são de carne e osso e que têm despesas, principalmente com medicamentos e assistência médica e hospital», sublinha.
A organização compara as pensões comuns à reforma do antigo ministro Mira Amaral, que, após dois anos a trabalhar na Caixa Geral de Depósitos, foi reformado com mais de 3600 contos por mês, aos 58 anos.