Ministra deve demitir-se
A Fenprof, através do seu Secretariado Nacional, que reuniu dia 1 de Outubro, defendeu que a ministra da Educação deve demitir-se, apontando para tal vários motivos, a começar pelo «comportamento errático» de Maria do Carmo Seabra no processo dos concursos. A ministra «foi anunciando datas para a publicação das listas, datas essas sucessivamente incumpridas, culminando com a publicação de listas repletas de erros».
Na nota divulgada após a reunião, refere-se ainda o «absoluto silêncio» da governante sobre matérias da Educação, «nomeadamente questões tão importantes como o lançamento da reforma do Ensino Secundário, os dados da OCDE sobre a educação em Portugal, a situação da Lei de Bases».
Para o caminho da demissão apontam igualmente as «inacreditáveis afirmações» da ministra à revista Sábado de 24 de Setembro, «reveladoras de uma completa ausência de informação sobre as questões da Educação e do sistema educativo», que se somam «à sensacional (felizmente não aplicada) tese de que a colocação manual dos docentes seria preferível ao recurso à informática».
Nas listas de colocação de professores divulgadas pelo Ministério da Educação a 28 de Setembro, a Fenprof detectou novamente «erros grosseiros, inaceitáveis e que não deveriam constar em listas que têm intoleráveis atrasos em relação às datas previstas legalmente». Numa nota enviada à comunicação social, dia 29, a federação aponta alguns tipos de erros: professores que não constam como colocados nem como não colocados, simplesmente desapareceram; professores ultrapassados por outros menos graduados; procedimentos não uniformes na afectação de docentes do ensino especial; professores que este ano mudaram de região, mas foram colocados em escolas da região anterior; colocação de vários professores no mesmo horário e não colocação de professores em horários existentes; colocação de professores em grupos ou ciclos para que não têm habilitação; não consideração de recursos hierárquicos anteriormente aceites; professores colocados em mais do que uma escola.
Ranking
Comentando a divulgação, pelo quarto ano consecutivo, de listas que classificam as piores e as melhores escolas do País, a Fenprof salientou, em nome da seriedade e do rigor, que «os rankings servem para induzir uma lógica de mercado na educação, mas não servem para avaliar as escolas».
Na nota divulgada após a reunião, refere-se ainda o «absoluto silêncio» da governante sobre matérias da Educação, «nomeadamente questões tão importantes como o lançamento da reforma do Ensino Secundário, os dados da OCDE sobre a educação em Portugal, a situação da Lei de Bases».
Para o caminho da demissão apontam igualmente as «inacreditáveis afirmações» da ministra à revista Sábado de 24 de Setembro, «reveladoras de uma completa ausência de informação sobre as questões da Educação e do sistema educativo», que se somam «à sensacional (felizmente não aplicada) tese de que a colocação manual dos docentes seria preferível ao recurso à informática».
Nas listas de colocação de professores divulgadas pelo Ministério da Educação a 28 de Setembro, a Fenprof detectou novamente «erros grosseiros, inaceitáveis e que não deveriam constar em listas que têm intoleráveis atrasos em relação às datas previstas legalmente». Numa nota enviada à comunicação social, dia 29, a federação aponta alguns tipos de erros: professores que não constam como colocados nem como não colocados, simplesmente desapareceram; professores ultrapassados por outros menos graduados; procedimentos não uniformes na afectação de docentes do ensino especial; professores que este ano mudaram de região, mas foram colocados em escolas da região anterior; colocação de vários professores no mesmo horário e não colocação de professores em horários existentes; colocação de professores em grupos ou ciclos para que não têm habilitação; não consideração de recursos hierárquicos anteriormente aceites; professores colocados em mais do que uma escola.
Ranking
Comentando a divulgação, pelo quarto ano consecutivo, de listas que classificam as piores e as melhores escolas do País, a Fenprof salientou, em nome da seriedade e do rigor, que «os rankings servem para induzir uma lógica de mercado na educação, mas não servem para avaliar as escolas».