Tendência unitária acaba nos Bancários do Centro
A Tendência Unitária renunciou aos seus mandatos no Conselho Geral do Sindicato dos Bancários do Centro, anunciando a sua extinção imediata como corrente organizada, disse à Agência Lusa um dirigente. Pires Rocha, que cumpriu vários mandatos como membro do CG, revelou que a maioria dos 21 eleitos da Lista A decidiu «não participar mais» nos trabalhos do órgão, nem concorrer à eleição de delegados ao 9.º Congresso da UGT, que se realiza de 22 a 24 de Outubro.
Esta decisão foi tomada na passada sexta-feira, durante uma reunião destinada à eleição de delegados, onde os sindicalistas da corrente unitária abandonaram os trabalhos.
«A actuação reformista da direcção do SBC (dominada desde os anos 1970 pela Tendência Socialista), pondo-se ao serviço de outros interesses que não os dos trabalhadores», foi uma das razões invocadas para justificar aquela decisão. Numa nota citada pela agência, a UGT, em que são filiados os sindicatos dos bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas, é acusada de «colaborar com o grande capital e deixar os trabalhadores sujeitos à repressão patronal».
O dirigente unitário responsabilizou a UGT ainda pela destruição do acordo colectivo de trabalho vertical (ACTV) do sector, «dando origem ao divisionismo dos trabalhadores, com a criação de acordos de empresa».
Salientando que os bancários comunistas, independentes e outros activistas da Tendência Unitária não abdicam dos seus direitos, designadamente como beneficiários dos Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), geridos pelo SBC, Pires Rocha clarificou que «deixámos de existir como tendência, mas continuamos como associados do sindicato».
O Sindicato dos Bancários do Centro abrange os distritos de Coimbra, Leiria, Viseu e Guarda.
Do Conselho Geral, constituído por 48 membros eleitos e oito por inerência, faziam parte 25 representantes da Lista B (Tendência Socialista), 21 da lista A (Unitária) e dois da Lista D (PSD), que concorreu apenas em Viseu.
Esta decisão foi tomada na passada sexta-feira, durante uma reunião destinada à eleição de delegados, onde os sindicalistas da corrente unitária abandonaram os trabalhos.
«A actuação reformista da direcção do SBC (dominada desde os anos 1970 pela Tendência Socialista), pondo-se ao serviço de outros interesses que não os dos trabalhadores», foi uma das razões invocadas para justificar aquela decisão. Numa nota citada pela agência, a UGT, em que são filiados os sindicatos dos bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas, é acusada de «colaborar com o grande capital e deixar os trabalhadores sujeitos à repressão patronal».
O dirigente unitário responsabilizou a UGT ainda pela destruição do acordo colectivo de trabalho vertical (ACTV) do sector, «dando origem ao divisionismo dos trabalhadores, com a criação de acordos de empresa».
Salientando que os bancários comunistas, independentes e outros activistas da Tendência Unitária não abdicam dos seus direitos, designadamente como beneficiários dos Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), geridos pelo SBC, Pires Rocha clarificou que «deixámos de existir como tendência, mas continuamos como associados do sindicato».
O Sindicato dos Bancários do Centro abrange os distritos de Coimbra, Leiria, Viseu e Guarda.
Do Conselho Geral, constituído por 48 membros eleitos e oito por inerência, faziam parte 25 representantes da Lista B (Tendência Socialista), 21 da lista A (Unitária) e dois da Lista D (PSD), que concorreu apenas em Viseu.