Avançam as lutas nas empresas e sectores
Para amanhã estão convocadas greves na Merloni e na Metalolabor (fornecedora daquela), em defesa das centenas de postos de trabalho ameaçados. A multinacional decidiu encerrar em Portugal a produção de frigoríficos, que será deslocalizada para Leste. No dia das greves, os trabalhadores deslocam-se ao Ministério da Economia, para protestar contra a medida da Merloni e contra a inoperância das entidades oficiais.
Os trabalhadores da Cometna estiveram ontem em greve e deslocaram-se às instalações do Banco Comercial Português, na Avenida José Malhoa. Amanhã, voltam a parar e vão ao Tribunal do Comércio de Lisboa. Um negócio da administração com o BCP, avalizada pelo gestor judicial, levou ao não pagamento dos salários de Setembro, procurando despedir o pessoal sem custos e colocar os terrenos da empresa no mercado imobiliário.
Estes foram alguns dos problemas concretos que estiveram em análise na reunião do Conselho Nacional de Representantes dos trabalhadores, promovida pela Fequimetal/CGTP-IN no dia 30 de Setembro, em Setúbal. No plenário, descentralizado, estiveram dirigentes e delegados sindicais, membros de comissões de Higiene e Segurança e de Comissões de Trabalhadores dos sectores da metalurgia, química e farmacêutica de Lisboa, Santarém, Castelo Branco e Leiria e da zona Sul do País.
A par da situação social e laboral, foram ainda abordados os casos da Schnellecke, no parque da Autoeuropa, da Mecânica Setubalense, da Galpgeste, da Lisnave e Gestnave, da Rodosul, entre outros.
Apoiar as acções de luta que a CGTP-IN marcar e desenvolver mais acção sindical nas empresas, para alterar a situação de boicote patronal e defender interesses, direitos e reivindicações dos trabalhadores foi a decisão afirmada pela Direcção do Sindicato da Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, que reuniu na semana passada em Coimbra. No comunicado é condenado o comportamento das associações patronais Apigraf, Fapel e AID, que protagonizam recusas de negociação de contratos colectivos e de ataque aos salários e direitos.
Hoje reúne no Porto o plenário de representantes dos trabalhadores do sector ferroviário, quer do SNTSF/CGTP-IN, quer das CTs e sub-CTs das empresas do grupo CP. O sindicato informou que vão ser analisadas a situação do sector e as propostas reivindicativas para os processos de negociação que se avizinham (Emef, Refer, CP e Soflusa têm início marcado ou anunciado para esta primeira metade de Outubro). A concertação de posições das administrações, evidente no calendário e nas intenções conhecidas, «merece uma resposta organizada e unida dos trabalhadores», apela o sindicato.
Os trabalhadores da Cometna estiveram ontem em greve e deslocaram-se às instalações do Banco Comercial Português, na Avenida José Malhoa. Amanhã, voltam a parar e vão ao Tribunal do Comércio de Lisboa. Um negócio da administração com o BCP, avalizada pelo gestor judicial, levou ao não pagamento dos salários de Setembro, procurando despedir o pessoal sem custos e colocar os terrenos da empresa no mercado imobiliário.
Estes foram alguns dos problemas concretos que estiveram em análise na reunião do Conselho Nacional de Representantes dos trabalhadores, promovida pela Fequimetal/CGTP-IN no dia 30 de Setembro, em Setúbal. No plenário, descentralizado, estiveram dirigentes e delegados sindicais, membros de comissões de Higiene e Segurança e de Comissões de Trabalhadores dos sectores da metalurgia, química e farmacêutica de Lisboa, Santarém, Castelo Branco e Leiria e da zona Sul do País.
A par da situação social e laboral, foram ainda abordados os casos da Schnellecke, no parque da Autoeuropa, da Mecânica Setubalense, da Galpgeste, da Lisnave e Gestnave, da Rodosul, entre outros.
Apoiar as acções de luta que a CGTP-IN marcar e desenvolver mais acção sindical nas empresas, para alterar a situação de boicote patronal e defender interesses, direitos e reivindicações dos trabalhadores foi a decisão afirmada pela Direcção do Sindicato da Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, que reuniu na semana passada em Coimbra. No comunicado é condenado o comportamento das associações patronais Apigraf, Fapel e AID, que protagonizam recusas de negociação de contratos colectivos e de ataque aos salários e direitos.
Hoje reúne no Porto o plenário de representantes dos trabalhadores do sector ferroviário, quer do SNTSF/CGTP-IN, quer das CTs e sub-CTs das empresas do grupo CP. O sindicato informou que vão ser analisadas a situação do sector e as propostas reivindicativas para os processos de negociação que se avizinham (Emef, Refer, CP e Soflusa têm início marcado ou anunciado para esta primeira metade de Outubro). A concertação de posições das administrações, evidente no calendário e nas intenções conhecidas, «merece uma resposta organizada e unida dos trabalhadores», apela o sindicato.