Ferroviários denunciam favorecimento da Fertagus
Com o alargamento, à cidade de Setúbal, do serviço ferroviário de ligação a Lisboa, a CP e os utentes da Linha do Sado tiveram que alterar os seus horários, condicionados aos da Fertagus. Esta transportadora ganhou esta concessão sem ser confrontada com propostas da CP, que foi impedida de concorrer.
A anteceder a inauguração da nova ligação, marcada para ontem, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário e um grupo de trabalhadores da Linha do Sado, da CP, protestaram contra aquelas situações, denunciando o favorecimento do operador privado, em detrimento do operador de serviço público.
Os trabalhadores da Linha do Sado, numa exposição aos grupos parlamentares, manifestam especial preocupação quanto às consequências da eventual exclusividade da Fertagus no troço Pinhal Novo – Setúbal, sobretudo para os utentes. Além do possível aumento de preços, não se sabe quem vai garantir o transporte no troço Setúbal – Praias do Sado A, bem como para a Praça do Quebedo e o Pólo Universitário de Praias do Sado. A breve ou a longo prazo, podem ficar em causa os postos de trabalho dos efectivos desta linha da CP.
O SNTSF/CGTP-IN analisa esta situação no âmbito da «intenção deliberada dos governos de criarem dificuldades às empresas públicas de transportes, para criarem as condições para o seu desmembramento e posterior privatização», a qual atinge a CP há vários anos.
Enquanto, no caso da CP, «continuam a nomear pessoas, para os lugares de gestão, que não percebem nada do sector» e «continuam a não pagar as indemnizações compensatórias a tempos e valores ajustados com o serviço social prestado», «vemos as empresas privadas a terem todos os apoios e facilidades». O sindicato recorda, a propósito, que a Fertagus «tem um contrato de concessão vantajoso, porque, quer tenha lucros ou prejuízos, está sempre a ganhar, já que, na segunda hipótese, é ressarcida pelo Estado».
A anteceder a inauguração da nova ligação, marcada para ontem, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário e um grupo de trabalhadores da Linha do Sado, da CP, protestaram contra aquelas situações, denunciando o favorecimento do operador privado, em detrimento do operador de serviço público.
Os trabalhadores da Linha do Sado, numa exposição aos grupos parlamentares, manifestam especial preocupação quanto às consequências da eventual exclusividade da Fertagus no troço Pinhal Novo – Setúbal, sobretudo para os utentes. Além do possível aumento de preços, não se sabe quem vai garantir o transporte no troço Setúbal – Praias do Sado A, bem como para a Praça do Quebedo e o Pólo Universitário de Praias do Sado. A breve ou a longo prazo, podem ficar em causa os postos de trabalho dos efectivos desta linha da CP.
O SNTSF/CGTP-IN analisa esta situação no âmbito da «intenção deliberada dos governos de criarem dificuldades às empresas públicas de transportes, para criarem as condições para o seu desmembramento e posterior privatização», a qual atinge a CP há vários anos.
Enquanto, no caso da CP, «continuam a nomear pessoas, para os lugares de gestão, que não percebem nada do sector» e «continuam a não pagar as indemnizações compensatórias a tempos e valores ajustados com o serviço social prestado», «vemos as empresas privadas a terem todos os apoios e facilidades». O sindicato recorda, a propósito, que a Fertagus «tem um contrato de concessão vantajoso, porque, quer tenha lucros ou prejuízos, está sempre a ganhar, já que, na segunda hipótese, é ressarcida pelo Estado».