Punidos por resolver
O Ministério da Educação reconhece que há 93 processos disciplinares contra professores que fazem parte de órgãos de gestão, por motivos que têm a ver com o Ensino Recorrente.
Os problemas existentes são da responsabilidade do sector
No total, segundo informação oficial da Avenida Cinco de Outubro, foram levantados 222 inquéritos, que resultaram naqueles 93 processos. Ao revelar os números apurados pelo ME, na semana passada, o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa reafirmou «firme apoio aos órgãos de gestão, que assim são continuamente postos em causa por procedimentos disciplinares».
O SPGL recorda, em nota à comunicação social, que vem denunciando, há vários meses, «a actuação discricionária do Ministério da Educação, que levantou múltiplos processos disciplinares a conselhos executivos de escolas, grande número tendo por motivo problemas de funcionamento do Ensino Recorrente Nocturno e outros por várias razões, com destaque para problemas de horários e de utilização do crédito global de horas de que as escolas dispõem para efeitos de coordenação pedagógica».
Levantar os processos, usando como pretexto o Ensino Recorrente, é «por demais absurdo» para o sindicato, pois «os problemas existentes neste sub-sector de ensino são da responsabilidade directa do ME e devem-se à ausência de orientações claras» ou à existência de «orientações contraditórias» por parte do Ministério.
Quanto ao uso do crédito global de horas, o sindicato refere que «as situações existentes respeitam quase todas ao Ensino Secundário, onde esse crédito é declaradamente insuficiente». Acresce que, «na generalidade dos casos, o que se passou resume-se a medidas tomadas pelos órgãos de gestão, tentando viabilizar o funcionamento das escolas, apesar da intervenção prejudicial e incompetente das estruturas do Ministério da Educação».
Este procedimento ministerial, acusa o sindicato, é «uma atitude intimidatória, sem qualquer justificação e levada a cabo pelos principais responsáveis dos problemas existentes, num Ministério cujos dirigentes, se houvesse um mínimo de vergonha, mais do que levantar processos, teriam tido a coragem de apresentar as respectivas demissões das funções que tão prejudicialmente exercem».
O SPGL recorda, em nota à comunicação social, que vem denunciando, há vários meses, «a actuação discricionária do Ministério da Educação, que levantou múltiplos processos disciplinares a conselhos executivos de escolas, grande número tendo por motivo problemas de funcionamento do Ensino Recorrente Nocturno e outros por várias razões, com destaque para problemas de horários e de utilização do crédito global de horas de que as escolas dispõem para efeitos de coordenação pedagógica».
Levantar os processos, usando como pretexto o Ensino Recorrente, é «por demais absurdo» para o sindicato, pois «os problemas existentes neste sub-sector de ensino são da responsabilidade directa do ME e devem-se à ausência de orientações claras» ou à existência de «orientações contraditórias» por parte do Ministério.
Quanto ao uso do crédito global de horas, o sindicato refere que «as situações existentes respeitam quase todas ao Ensino Secundário, onde esse crédito é declaradamente insuficiente». Acresce que, «na generalidade dos casos, o que se passou resume-se a medidas tomadas pelos órgãos de gestão, tentando viabilizar o funcionamento das escolas, apesar da intervenção prejudicial e incompetente das estruturas do Ministério da Educação».
Este procedimento ministerial, acusa o sindicato, é «uma atitude intimidatória, sem qualquer justificação e levada a cabo pelos principais responsáveis dos problemas existentes, num Ministério cujos dirigentes, se houvesse um mínimo de vergonha, mais do que levantar processos, teriam tido a coragem de apresentar as respectivas demissões das funções que tão prejudicialmente exercem».