Rússia verga-se à OMC
A União Europeia concluiu, na sexta-feira, 21, um acordo com a Rússia, no qual apoia a adesão deste país à Organização Mundial do Comércio.
Segundo agências internacionais, o desfecho «positivo» das negociações, que se arrastavam há vários anos, resultou das cedências feitas pela parte russa em duas questões consideradas centrais.
A primeira eram os baixos preços do gás praticados no interior do território, os quais eram vistos por Bruxelas como subvenções encobertas. Moscovo terá concordado com o seu aumento progressivo, de 27-28 dólares (por mil metros cúbicos) para 37-42 em 2006 e 49-57 em 2010.
A segunda exigência europeia prendia-se com as taxas impostas às companhias aéreas para sobrevoarem a Sibéria, consideradas pouco transparentes e discriminatórias. A Rússia comprometeu-se a rever todo o seu sistema a contento da UE até 2013.
Mas não se ficaram por aqui as concessões russas. O acordo prevê igualmente que as taxas aduaneiras não ultrapassem os 7,6 por cento para os produtos industriais e os 13 por cento para os produtos agrícolas.
Vários outros compromissos foram assumidos no que respeita à abertura do mercado de serviços, designadamente nos sectores das telecomunicações, transportes, serviços financeiros, da distribuição, agências de informação e turismo.
Também em relação ao protocolo de Quioto, sobre a redução das emissões poluentes, que os Estados Unidos se recusam a ratificar, o presidente Vladimir Putin garantiu que vai acelerar o processo, ultrapassando os anteriores receios de consequências negativas para o crescimento económico.
Não surpreende pois que o presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, se tenha congratulado com o acordo alcançado, sublinhando «a União Europeia e a Rússia são como o vodka e o caviar», acrescentando, no entanto, que não sabia qual dos dois era a vodka ou o caviar.
Segundo agências internacionais, o desfecho «positivo» das negociações, que se arrastavam há vários anos, resultou das cedências feitas pela parte russa em duas questões consideradas centrais.
A primeira eram os baixos preços do gás praticados no interior do território, os quais eram vistos por Bruxelas como subvenções encobertas. Moscovo terá concordado com o seu aumento progressivo, de 27-28 dólares (por mil metros cúbicos) para 37-42 em 2006 e 49-57 em 2010.
A segunda exigência europeia prendia-se com as taxas impostas às companhias aéreas para sobrevoarem a Sibéria, consideradas pouco transparentes e discriminatórias. A Rússia comprometeu-se a rever todo o seu sistema a contento da UE até 2013.
Mas não se ficaram por aqui as concessões russas. O acordo prevê igualmente que as taxas aduaneiras não ultrapassem os 7,6 por cento para os produtos industriais e os 13 por cento para os produtos agrícolas.
Vários outros compromissos foram assumidos no que respeita à abertura do mercado de serviços, designadamente nos sectores das telecomunicações, transportes, serviços financeiros, da distribuição, agências de informação e turismo.
Também em relação ao protocolo de Quioto, sobre a redução das emissões poluentes, que os Estados Unidos se recusam a ratificar, o presidente Vladimir Putin garantiu que vai acelerar o processo, ultrapassando os anteriores receios de consequências negativas para o crescimento económico.
Não surpreende pois que o presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, se tenha congratulado com o acordo alcançado, sublinhando «a União Europeia e a Rússia são como o vodka e o caviar», acrescentando, no entanto, que não sabia qual dos dois era a vodka ou o caviar.