Prosseguir a luta
As organizações do Partido prosseguem, em todo o lado, a realização das respectivas Assembleias de Organização.
Em todo o lado, os trabalhadores e as populações sofrem as consequências da política do Governo
A 4.ª Assembleia da Organização Concelhia da Guarda do PCP, reunida no passado sábado, procedeu ao balanço do trabalho realizado, traçou as orientações políticas para o futuro e elegeu a nova Comissão Concelhia, agora composta por 16 elementos.
Numa análise à situação política e social, particularmente na região, a Assembleia denunciou o desmantelamento do tecido produtivo no concelho, que compromete o desenvolvimento económico e comporta elevados custos sociais. O encerramento da Gartêxtil e da Eurosim, a redução do número de trabalhadores da empresa (600 na Delphi) e na Benoli-3, são exemplos apontados como resultantes da política governamental no concelho da Guarda. «Embora o primeiro ministro proclame que «o pior já passou, a realidade desmente-o dia a dia», diz o PCP, o referindo o caso dos trabalhadores da Auto Neoford, com salários em atraso há vários meses.
A Assembleia da Guarda enunciou os principais problemas com que a região se debate, fruto da política de sucessivos governos, e apontou medidas para os combater. A degradação do ensino público, resultantes da asfixia financeira e das orientações de privilégio do sector privado, foi um dos problemas levantados pelos comunistas da Guarda, que defendem a tomada de medidas urgentes de combate eficaz ao insucesso escolar, o principal factor de abandono precoce do sistema de ensino.
Também o direito à saúde é está cada vez mais limitado, na opinião do PCP, que promete bater-se contra o encerramento do serviço de maternidade do Hospital Distrital.
Contra a política do Governo
São estas e outras orientações políticas do Governo e da Administração Central que impedem, segundo a análise dos comunistas da Guarda, o desenvolvimento das zonas do Interior, onde a falta de estratégia de desenvolvimento tem levado à desertificação das aldeias, sofrendo ainda os agricultores e o mundo rural as consequências da Política Agrícola Comum.
Denunciado é, igualmente, o ataque «criminoso» aos serviços públicos e a «fúria privatizadora» do Governo, que atinge os postos de trabalho e a qualidade dos serviços e prejudica as populações, os trabalhadores e os utentes. O PCP promete, entretanto, opor-se ao encerramento das estações dos CTT em diversas freguesias do concelho e lutar pela remodelação integral, com electrificação, da linha da Beira-Baixa Guarda-Covilhã, exemplo vivo «de desleixo e da falta de estratégia do governo».
Ir mais além
A Organização Concelhia de Fafe do PCP realizou, no passado dia 7, a sua 4.ª Assembleia de Organização.
Depois de constituída e aprovada a Mesa que iria presidir à Assembleia, foi posto à aprovação o seu regulamento que, entre vários pontos, contemplava a hipótese da Assembleia decidir pelo método de votação.
Votado e aprovado por unanimidade o regulamento, entrou-se na ordem de trabalhos com a leitura e discussão do Relatório de Actividade da Comissão Concelhia cessante, a qual, em reflexão autocrítica, e entre outros aspectos, reconhecia que a actividade desenvolvida pela organização desde a última Assembleia poderia ter ido mais além. Bastava que todos tivessem dado um pouco mais ao Partido.
O segundo ponto da ordem de trabalhos descreve, em traços gerais, o Plano da Actividade para o mandato da nova Comissão Concelhia, onde, entre outros pontos, se assume o compromisso de pôr em prática as linhas orientadoras da direcção do Partido, necessárias para combater a política ruinosa e destruidora de todos os direitos sociais alcançados com o 25 de Abril, levada a cabo pelo actual Governo de direita. Para tal, a nova Comissão Concelhia apelou a uma militância activa de todos e a um reforço da influência política local, que se deverá traduzir, nomeadamente, nas actividades previstas. Feita a discussão, debatidas e analisadas as diversas sugestões, o Plano foi posto à votação, tendo sido aprovado por unanimidade, à semelhança do que aconteceu com o primeiro documento.
A seguir a Assembleia elegeu a nova Comissão Concelhia, alargada para vinte elementos provenientes de várias freguesias, seis dos quais já compunham a comissão anterior; dos catorze novos membros, destaca-se a presença de dois representantes da JCP, com menos de 19 anos.
A reunião magna dos comunistas de Fafe deliberou, ainda, e também por unanimidade, tecer um voto de congratulação e regozijo pelos 83 anos de vida do Partido Comunista Português, partido de uma presença fundamental e incomparável na história da democracia e liberdade do nosso país, desejando que se mantenha o espírito de força, luta e coragem no combate às injustiças sociais. De acordo com a moção, o 83.º aniversário prova, mais uma vez, a pertinência e necessidade política e social da existência do PCP, não obstante a indiferença a que é votado por parte dos grandes órgãos de comunicação social, que teimam em silenciar a sua força e a não lhe conceder o espaço e atenção devidos. Comportamento diferente do que têm em relação a outros partidos, cujos aniversários, mesmo incipientes, noticiam de maneira faustosa.
Numa análise à situação política e social, particularmente na região, a Assembleia denunciou o desmantelamento do tecido produtivo no concelho, que compromete o desenvolvimento económico e comporta elevados custos sociais. O encerramento da Gartêxtil e da Eurosim, a redução do número de trabalhadores da empresa (600 na Delphi) e na Benoli-3, são exemplos apontados como resultantes da política governamental no concelho da Guarda. «Embora o primeiro ministro proclame que «o pior já passou, a realidade desmente-o dia a dia», diz o PCP, o referindo o caso dos trabalhadores da Auto Neoford, com salários em atraso há vários meses.
A Assembleia da Guarda enunciou os principais problemas com que a região se debate, fruto da política de sucessivos governos, e apontou medidas para os combater. A degradação do ensino público, resultantes da asfixia financeira e das orientações de privilégio do sector privado, foi um dos problemas levantados pelos comunistas da Guarda, que defendem a tomada de medidas urgentes de combate eficaz ao insucesso escolar, o principal factor de abandono precoce do sistema de ensino.
Também o direito à saúde é está cada vez mais limitado, na opinião do PCP, que promete bater-se contra o encerramento do serviço de maternidade do Hospital Distrital.
Contra a política do Governo
São estas e outras orientações políticas do Governo e da Administração Central que impedem, segundo a análise dos comunistas da Guarda, o desenvolvimento das zonas do Interior, onde a falta de estratégia de desenvolvimento tem levado à desertificação das aldeias, sofrendo ainda os agricultores e o mundo rural as consequências da Política Agrícola Comum.
Denunciado é, igualmente, o ataque «criminoso» aos serviços públicos e a «fúria privatizadora» do Governo, que atinge os postos de trabalho e a qualidade dos serviços e prejudica as populações, os trabalhadores e os utentes. O PCP promete, entretanto, opor-se ao encerramento das estações dos CTT em diversas freguesias do concelho e lutar pela remodelação integral, com electrificação, da linha da Beira-Baixa Guarda-Covilhã, exemplo vivo «de desleixo e da falta de estratégia do governo».
Ir mais além
A Organização Concelhia de Fafe do PCP realizou, no passado dia 7, a sua 4.ª Assembleia de Organização.
Depois de constituída e aprovada a Mesa que iria presidir à Assembleia, foi posto à aprovação o seu regulamento que, entre vários pontos, contemplava a hipótese da Assembleia decidir pelo método de votação.
Votado e aprovado por unanimidade o regulamento, entrou-se na ordem de trabalhos com a leitura e discussão do Relatório de Actividade da Comissão Concelhia cessante, a qual, em reflexão autocrítica, e entre outros aspectos, reconhecia que a actividade desenvolvida pela organização desde a última Assembleia poderia ter ido mais além. Bastava que todos tivessem dado um pouco mais ao Partido.
O segundo ponto da ordem de trabalhos descreve, em traços gerais, o Plano da Actividade para o mandato da nova Comissão Concelhia, onde, entre outros pontos, se assume o compromisso de pôr em prática as linhas orientadoras da direcção do Partido, necessárias para combater a política ruinosa e destruidora de todos os direitos sociais alcançados com o 25 de Abril, levada a cabo pelo actual Governo de direita. Para tal, a nova Comissão Concelhia apelou a uma militância activa de todos e a um reforço da influência política local, que se deverá traduzir, nomeadamente, nas actividades previstas. Feita a discussão, debatidas e analisadas as diversas sugestões, o Plano foi posto à votação, tendo sido aprovado por unanimidade, à semelhança do que aconteceu com o primeiro documento.
A seguir a Assembleia elegeu a nova Comissão Concelhia, alargada para vinte elementos provenientes de várias freguesias, seis dos quais já compunham a comissão anterior; dos catorze novos membros, destaca-se a presença de dois representantes da JCP, com menos de 19 anos.
A reunião magna dos comunistas de Fafe deliberou, ainda, e também por unanimidade, tecer um voto de congratulação e regozijo pelos 83 anos de vida do Partido Comunista Português, partido de uma presença fundamental e incomparável na história da democracia e liberdade do nosso país, desejando que se mantenha o espírito de força, luta e coragem no combate às injustiças sociais. De acordo com a moção, o 83.º aniversário prova, mais uma vez, a pertinência e necessidade política e social da existência do PCP, não obstante a indiferença a que é votado por parte dos grandes órgãos de comunicação social, que teimam em silenciar a sua força e a não lhe conceder o espaço e atenção devidos. Comportamento diferente do que têm em relação a outros partidos, cujos aniversários, mesmo incipientes, noticiam de maneira faustosa.