A lei da rolha
O PCP exigiu esclarecimentos ao Instituto da Droga e
da Toxicodependência por uma decisão do respectivo Conselho de Administração, deliberando no sentido de qualquer entrevista ou comentário aos jornalistas depender de autorização superior.
«Qual a justificação para a deliberação?», perguntam os deputados Bernardino Soares e Bruno Dias, em requerimento, a propósito do assunto, através do qual pretendem simultaneamente saber quais as «situações prejudiciais para o funcionamento dos serviços» que poderiam ser «evitadas por este tipo de decisões».
«Esta decisão é inaceitável e, num Estado de direito democrático, não há qualquer razão que justifique esta verdadeira "lei da rolha", afirmou o líder parlamentar do
PCP, Bernardino Soares, em recentes declarações aos jornalistas.
De acordo com a deliberação do Conselho de Administração daquele instituto, cuja fotocópia foi facultada aos jornalistas pela bancada do PCP, ficou decidido que quaisquer entrevistas ou pedidos de comentários a dirigentes a nível central, regional ou local ou a outros funcionários deverão ser decididas a nível superior, com indicação prévia dos assuntos ou perguntas em causa e envio posterior da matéria publicada.
«A imposição destas e de outras regras traduz a necessidade que o Governo sente de evitar que sejam visíveis as enormes carências com que se confronta o sector da saúde», denunciou o PCP, salientando que «como a política é má, não a querem ver nos jornais».
da Toxicodependência por uma decisão do respectivo Conselho de Administração, deliberando no sentido de qualquer entrevista ou comentário aos jornalistas depender de autorização superior.
«Qual a justificação para a deliberação?», perguntam os deputados Bernardino Soares e Bruno Dias, em requerimento, a propósito do assunto, através do qual pretendem simultaneamente saber quais as «situações prejudiciais para o funcionamento dos serviços» que poderiam ser «evitadas por este tipo de decisões».
«Esta decisão é inaceitável e, num Estado de direito democrático, não há qualquer razão que justifique esta verdadeira "lei da rolha", afirmou o líder parlamentar do
PCP, Bernardino Soares, em recentes declarações aos jornalistas.
De acordo com a deliberação do Conselho de Administração daquele instituto, cuja fotocópia foi facultada aos jornalistas pela bancada do PCP, ficou decidido que quaisquer entrevistas ou pedidos de comentários a dirigentes a nível central, regional ou local ou a outros funcionários deverão ser decididas a nível superior, com indicação prévia dos assuntos ou perguntas em causa e envio posterior da matéria publicada.
«A imposição destas e de outras regras traduz a necessidade que o Governo sente de evitar que sejam visíveis as enormes carências com que se confronta o sector da saúde», denunciou o PCP, salientando que «como a política é má, não a querem ver nos jornais».