Fugir às questões
O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, solicitou a Mota Amaral a adopção de medidas que levem a Governo a cumprir as suas obrigações para com a Assembleia da República.
Em causa está a negação por parte do Executivo, sobretudo do Ministério da Saúde, da informação que lhe tem sido pedida por deputados comunistas, sob a forma de requerimento.
Isso mesmo sucedeu nas últimas semanas, com a maioria das respostas provenientes do Ministério tutelado por Luís Filipe Pereira a não terem conteúdo concreto relevante, resumindo-se, na sua quase totalidade, a informações que ora são já do conhecimento dos deputados ora pouco ou nada têm a ver com as questões suscitadas.
Esta atitude, por si classificada de «inaceitável», merecera já o «mais vivo repúdio» da bancada do PCP, tendo motivado, inclusivamente, como o Avante! deu nota na passada semana, a convocação dos jornalistas para uma conferência de imprensa onde foi apresentado um conjunto de exemplos que atestam a prática desrespeitosa e arrogante do Governo.
Na carta agora dirigida ao Presidente da Assembleia da República, em que pede a este para providenciar no sentido de corrigir o que está mal e evitar que idênticos episódios se repitam no futuro, Bernardino Soares lembra ainda outras recusas de informação do Ministério da Saúde de grande importância para os trabalhos parlamentares, como é o caso das relativas aos Hospitais SA (dados relativos sobretudo à situação financeira e assistencial que não estiveram disponíveis por ocasião da discussão do Orçamento do Estado como, de resto, ainda não estão) ou quanto à verdadeira situação das listas de espera em relação à qual continuam a faltar dados considerados essenciais.
Em causa está a negação por parte do Executivo, sobretudo do Ministério da Saúde, da informação que lhe tem sido pedida por deputados comunistas, sob a forma de requerimento.
Isso mesmo sucedeu nas últimas semanas, com a maioria das respostas provenientes do Ministério tutelado por Luís Filipe Pereira a não terem conteúdo concreto relevante, resumindo-se, na sua quase totalidade, a informações que ora são já do conhecimento dos deputados ora pouco ou nada têm a ver com as questões suscitadas.
Esta atitude, por si classificada de «inaceitável», merecera já o «mais vivo repúdio» da bancada do PCP, tendo motivado, inclusivamente, como o Avante! deu nota na passada semana, a convocação dos jornalistas para uma conferência de imprensa onde foi apresentado um conjunto de exemplos que atestam a prática desrespeitosa e arrogante do Governo.
Na carta agora dirigida ao Presidente da Assembleia da República, em que pede a este para providenciar no sentido de corrigir o que está mal e evitar que idênticos episódios se repitam no futuro, Bernardino Soares lembra ainda outras recusas de informação do Ministério da Saúde de grande importância para os trabalhos parlamentares, como é o caso das relativas aos Hospitais SA (dados relativos sobretudo à situação financeira e assistencial que não estiveram disponíveis por ocasião da discussão do Orçamento do Estado como, de resto, ainda não estão) ou quanto à verdadeira situação das listas de espera em relação à qual continuam a faltar dados considerados essenciais.