Farc pressionam governo
O comando central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciou, em comunicado divulgado segunda-feira, estar disposto a negociar um acordo de intercâmbio de prisioneiros com o governo.
De acordo com o documento, «as FARC, com seus representantes internacionais, empreenderão uma ofensiva diplomática para que a troca de prisioneiros seja uma realidade», embora sublinhem que o presidente do país, Álvaro Uribe, não tem dado sinais positivos para o avanço do processo, o que revela ausência de «vontade política de iniciar aproximações para a libertação das pessoas em cativeiro» e «total indiferença para com um acordo humanitário».
Os responsáveis da organização chegam mesmo a desafiar o chefe do Estado colombiano para que, de uma vez por todas, nomeie os seus representantes na eventual ronda e admitem que o processo seja moderado por uma comissão da igreja católica, estrutura que já manifestou, por diversas vezes, vontade de assumir a mediação do pacto humanitário.
A este respeito, as FARC advertem ainda que há cerca de um ano que indicaram os seus negociadores, mas só iniciam conversações quando o governo fizer o mesmo, pois «a comissão da Igreja não representa o governo. Por isso, por mais reuniões que as FARC realizem com esta comissão, doravante serão estéreis até que o presidente Álvaro Uribe nomeie seus representantes para a troca, com capacidade negociadora».
Desta forma, conclui o documento das FARC, convém deixar claro «à comunidade internacional, aos familiares dos prisioneiros e ao país, que não seremos responsáveis se morrerem prisioneiros que estão em nosso poder, durante operações militares de resgate», iniciativas que Uribe e a direita no poder realizam amiúde com o apoio explícito dos EUA.
De acordo com o documento, «as FARC, com seus representantes internacionais, empreenderão uma ofensiva diplomática para que a troca de prisioneiros seja uma realidade», embora sublinhem que o presidente do país, Álvaro Uribe, não tem dado sinais positivos para o avanço do processo, o que revela ausência de «vontade política de iniciar aproximações para a libertação das pessoas em cativeiro» e «total indiferença para com um acordo humanitário».
Os responsáveis da organização chegam mesmo a desafiar o chefe do Estado colombiano para que, de uma vez por todas, nomeie os seus representantes na eventual ronda e admitem que o processo seja moderado por uma comissão da igreja católica, estrutura que já manifestou, por diversas vezes, vontade de assumir a mediação do pacto humanitário.
A este respeito, as FARC advertem ainda que há cerca de um ano que indicaram os seus negociadores, mas só iniciam conversações quando o governo fizer o mesmo, pois «a comissão da Igreja não representa o governo. Por isso, por mais reuniões que as FARC realizem com esta comissão, doravante serão estéreis até que o presidente Álvaro Uribe nomeie seus representantes para a troca, com capacidade negociadora».
Desta forma, conclui o documento das FARC, convém deixar claro «à comunidade internacional, aos familiares dos prisioneiros e ao país, que não seremos responsáveis se morrerem prisioneiros que estão em nosso poder, durante operações militares de resgate», iniciativas que Uribe e a direita no poder realizam amiúde com o apoio explícito dos EUA.