Demagogias eleitorais em Pombal
A CDU acusa a Câmara de Pombal de falta de credibilidade para garantir uma gestão capaz de resolver os mais prementes problemas do concelho e das suas gentes.
É altura de resolver o problema das taxas dos resíduos sólidos
«Agora que estamos a mais de metade do mandato é confrangedor constatar quanto demagógicas foram e são os “11 Compromissos com Pombal” que o PSD assumiu na campanha eleitoral, os quais estão, na sua larguíssima maioria, por cumprir», acusaram, em conferência de imprensa, realizada recentemente, os eleitos do PCP.
Segundo os mesmos, a gestão PSD continua a ser, no seguimento dos mandatos anteriores, caracterizada por: «ausência de medidas de requalificação urbana e ambiental», «falta de preocupação pelas freguesias rurais», «ausência de políticas ambientais», «política de habitação marcada pelas medidas avulsas a reboque do projecto imobiliário», «desprezo para os problemas da juventude», «falta de estratégia de desenvolvimento», «proliferar de empresas municipais» e «uma gestão marcada pelo autoritarismo e a prepotência no exercício do poder», cujo o exemplo mais recente é a atitude de intolerância perante a propaganda política.
A CDU considera, por isso, que o concelho de Pombal continua a ser gerido à revelia das populações. «O apelo que efectuámos durante a campanha para o envolvimento das populações na definição das principais opções da política autárquica não tem sido concretizado», acusam os comunistas, sublinhando que «só através da máxima descentralização de poderes é possível garantir uma relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos eleitos e aos serviços».
Para que tal situação se inverta, os eleitos do PCP deram exemplos do que a autarquia PSD deveria fazer, nomeadamente, «criar comissões consultivas constituídas por personalidades e instituições exteriores à edilidade, destinadas a ajudar, a compreender e a resolver os problemas relativos à juventude, à cultura e à saúde», «incentivar a participação dos munícipes em fóruns» e «descentralizar, para as freguesias, mais competências».
Dez anos perdidos
Numa analise mais pormenorizada, os comunistas de Pombal acentuaram os problemas que subsistem ao nível das condições sociais e ambientais. Considerado um dos mais carênciados do País, neste município, segundo informam, a rede de saneamento básico e a distribuição de água ao domicílio ainda não contempla todas as localidades.
«Gostaríamos de frisar que esta gestão autárquica não irá cumprir o que insistentemente prometeu, ou seja, concluir a construção da rede concelhia de saneamento básico», acusa a CDU, ressalvando que foram «dez anos perdidos na batalha para garantir uma rede de saneamento básico no concelho, o que revela um inqualificável desprezo pelas populações».
Ainda no capítulo do ambiente, os eleitos da CDU, e porque a autarquia não é capaz de dar resposta eficaz aos problemas que afectam o concelho, consideram «lamentável» que, «após anos de gestão autárquica do PSD e PS, esteja ainda por elaborar, a par de um plano para o ambiente, um plano de ordenamento e planeamento urbanístico e paisagístico das diferentes localidades, que contemple a existência de espaços verdes e de lazer que prestigiem o concelho e que ponha cobro à degradação do património arquitectónico».
Os comunistas criticaram ainda o problema das taxas de resíduos sólidos. «A CDU não aceita, e continua a considerar socialmente injusta, a indexação das taxas do lixo ao consumo da água. É necessário promover um estudo sobre a produção de resíduos pelos vários tipos de consumidores da água e depois definir taxas fixas diferenciadas consoante os vários tipos de produção de resíduos claramente identificados», sublinham.
Ausência de planeamento
O Plano Director Municipal de Pombal, elaborado e aprovado «apressadamente» pelo PSD e pelo PS, foi, de igual forma, alvo de críticas. «A CDU chama à atenção para a necessidade de a programação municipal garantir um plano de requalificação dos bairros novos, mas também de uma nova política de promoção e desenvolvimento de parques, zonas verdes e quintais desportivos», destacam.
Quanto aos prometidos planos de reestruturação rodoviária e de transportes públicos urbanos «nunca mais conhecem a luz do dia». «Pombal não pode adiar por mais tempo a elaboração de um Plano Director de Circulação e Transportes preparado por profissionais competentes e discutido pelas populações», ressalva a CDU.
No que diz respeito à educação, juventude, cultura e desporto a situação, segundo os mesmos, pouco se alterou desde as últimas eleições, apesar das enormes promessas efectuadas. «O ensino básico e pré-escolar em Pombal apresenta graves lacunas que urge resolver. As escolas do primeiro ciclo não têm condições de funcionamento aceitável. Além disso, os espaços de recreio são escassos e sem o mínimo de infra-estruturas», denunciam.
Neste sentido, os comunistas de Pombal reclamam da gestão municipal «uma maior percentagem do orçamento camarário para as questões relacionadas com o ensino básico e pré-escolar bem como a promoção de iniciativas, ao nível das freguesias, que conduzam as populações, em regime de voluntariado, a acarinhar e colaborar com as escolas».
No tocante à saúde e qualidade de vida, a Câmara de Pombal, segundo acusam, tem seguido uma política pouco solidária, com consequente agravamento das condições de vida das populações de maior risco (crianças e idosos). «Existe uma confrangedora falta de lares de idosos, especialmente nos meios rurais, e os que existem são licenciados de forma displicente e irresponsável, funcionando sem condições mínimas de habitabilidade», concluem os eleitos do PCP.
Segundo os mesmos, a gestão PSD continua a ser, no seguimento dos mandatos anteriores, caracterizada por: «ausência de medidas de requalificação urbana e ambiental», «falta de preocupação pelas freguesias rurais», «ausência de políticas ambientais», «política de habitação marcada pelas medidas avulsas a reboque do projecto imobiliário», «desprezo para os problemas da juventude», «falta de estratégia de desenvolvimento», «proliferar de empresas municipais» e «uma gestão marcada pelo autoritarismo e a prepotência no exercício do poder», cujo o exemplo mais recente é a atitude de intolerância perante a propaganda política.
A CDU considera, por isso, que o concelho de Pombal continua a ser gerido à revelia das populações. «O apelo que efectuámos durante a campanha para o envolvimento das populações na definição das principais opções da política autárquica não tem sido concretizado», acusam os comunistas, sublinhando que «só através da máxima descentralização de poderes é possível garantir uma relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos eleitos e aos serviços».
Para que tal situação se inverta, os eleitos do PCP deram exemplos do que a autarquia PSD deveria fazer, nomeadamente, «criar comissões consultivas constituídas por personalidades e instituições exteriores à edilidade, destinadas a ajudar, a compreender e a resolver os problemas relativos à juventude, à cultura e à saúde», «incentivar a participação dos munícipes em fóruns» e «descentralizar, para as freguesias, mais competências».
Dez anos perdidos
Numa analise mais pormenorizada, os comunistas de Pombal acentuaram os problemas que subsistem ao nível das condições sociais e ambientais. Considerado um dos mais carênciados do País, neste município, segundo informam, a rede de saneamento básico e a distribuição de água ao domicílio ainda não contempla todas as localidades.
«Gostaríamos de frisar que esta gestão autárquica não irá cumprir o que insistentemente prometeu, ou seja, concluir a construção da rede concelhia de saneamento básico», acusa a CDU, ressalvando que foram «dez anos perdidos na batalha para garantir uma rede de saneamento básico no concelho, o que revela um inqualificável desprezo pelas populações».
Ainda no capítulo do ambiente, os eleitos da CDU, e porque a autarquia não é capaz de dar resposta eficaz aos problemas que afectam o concelho, consideram «lamentável» que, «após anos de gestão autárquica do PSD e PS, esteja ainda por elaborar, a par de um plano para o ambiente, um plano de ordenamento e planeamento urbanístico e paisagístico das diferentes localidades, que contemple a existência de espaços verdes e de lazer que prestigiem o concelho e que ponha cobro à degradação do património arquitectónico».
Os comunistas criticaram ainda o problema das taxas de resíduos sólidos. «A CDU não aceita, e continua a considerar socialmente injusta, a indexação das taxas do lixo ao consumo da água. É necessário promover um estudo sobre a produção de resíduos pelos vários tipos de consumidores da água e depois definir taxas fixas diferenciadas consoante os vários tipos de produção de resíduos claramente identificados», sublinham.
Ausência de planeamento
O Plano Director Municipal de Pombal, elaborado e aprovado «apressadamente» pelo PSD e pelo PS, foi, de igual forma, alvo de críticas. «A CDU chama à atenção para a necessidade de a programação municipal garantir um plano de requalificação dos bairros novos, mas também de uma nova política de promoção e desenvolvimento de parques, zonas verdes e quintais desportivos», destacam.
Quanto aos prometidos planos de reestruturação rodoviária e de transportes públicos urbanos «nunca mais conhecem a luz do dia». «Pombal não pode adiar por mais tempo a elaboração de um Plano Director de Circulação e Transportes preparado por profissionais competentes e discutido pelas populações», ressalva a CDU.
No que diz respeito à educação, juventude, cultura e desporto a situação, segundo os mesmos, pouco se alterou desde as últimas eleições, apesar das enormes promessas efectuadas. «O ensino básico e pré-escolar em Pombal apresenta graves lacunas que urge resolver. As escolas do primeiro ciclo não têm condições de funcionamento aceitável. Além disso, os espaços de recreio são escassos e sem o mínimo de infra-estruturas», denunciam.
Neste sentido, os comunistas de Pombal reclamam da gestão municipal «uma maior percentagem do orçamento camarário para as questões relacionadas com o ensino básico e pré-escolar bem como a promoção de iniciativas, ao nível das freguesias, que conduzam as populações, em regime de voluntariado, a acarinhar e colaborar com as escolas».
No tocante à saúde e qualidade de vida, a Câmara de Pombal, segundo acusam, tem seguido uma política pouco solidária, com consequente agravamento das condições de vida das populações de maior risco (crianças e idosos). «Existe uma confrangedora falta de lares de idosos, especialmente nos meios rurais, e os que existem são licenciados de forma displicente e irresponsável, funcionando sem condições mínimas de habitabilidade», concluem os eleitos do PCP.