Câmara de Oeiras homenageia António Celorico Moreira

A Câmara Municipal de Oeiras deliberou por unanimidade atribuir ao Pavilhão Municipal de Miraflores o nome do Professor António Manuel Celorico Moreira.
Natural de Vendas Novas e licenciado em Educação Física, António Manuel Celorico Moreira foi, em 1962, Presidente da Associação de Estudantes do INEF, tendo sido suspenso devido à sua actividade política. Militante do PCP, pertenceu à Comissão Concelhia de Oeiras, tendo sido Vereador da Câmara Municipal entre 1974 e 1994, com os pelouros da Educação e Desporto, e exercido, ainda, as funções de presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Oeiras e Amadora. Foi eleito à Assembleia Municipal de Oeiras em 1993, ocupando o lugar de deputado municipal de Fevereiro de 1994 a 2000, ano da sua morte.
Figura de reconhecido prestígio e méritos firmados nos meios desportivos, desempenhou vários cargos e funções no movimento associativo. Foi membro fundador da Sociedade Portuguesa de Educação Física, presidente da Federação Portuguesa de Halterofilismo, de 1977 a 1993, vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal de 1980 a 1992 e Chefe de Missão aos Jogos Olímpicos de Seul em 1998.
Entre outras distinções, António Manuel Celorico Moreira recebeu a medalha de Mérito das Federações Europeia e Portuguesa de Halterofilismo e o Prémio do Comité Internacional Olímpico - Unidade do Movimento Olímpico, em 1995.
Arnaldo Pereira, vereador da Câmara Municipal de Oeiras, que presidiu ao júri do Prémio Municipal do Espírito Desportivo, associou à Gala Desportiva, que em Outubro juntou a comunidade desportiva do concelho, a homenagem a António Celorico Moreira. O vereador do PCP evocou o nome do professor como alguém que juntava «à nobreza, elevação e integridade de carácter» uma «grande modéstia, simplicidade e afabilidade de trato». «Compreensivo e tolerante, sabia ser também de uma flexibilidade implacável em matéria de princípios e valores», lembrou Arnaldo Pereira.
Segundo o vereador, o homenageado viveu uma vida «intensamente devotada às causas em que acreditou», mantendo «sempre viva e acesa a chama da utopia, de uma utopia que não desiste da possibilidade de se realizar na incessante e sempre inacabada tentativa de dignificar o ser Humano».


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