O «plano de paz» dos colonos israelita
A «erradicação do terrorismo, o abandono do princípio de paz em troca de territórios, uma autonomia administrativa para os árabes e um acordo final regional que exclui a criação de um Estado palestiniano ou a destruição de qualquer colonato», são a linhas mestras do «plano de paz» apresentado terça-feira por colonos israelitas, em resposta à «iniciativa de Genebra» e ao «Roteiro de paz».
Segundo a rádio israelita, citada pela Lusa, o plano foi elaborado por 14 deputados de extrema-direita e do Likud, partido do primeiro-ministro Ariel Sharon, e prevê a divisão de territórios israelitas e palestinianos em 10 cantões. Nos dois cantões destinados aos palestinianos, estes poderiam votar nas eleições legislativas, dado que no âmbito de um escrutínio por cantões estaria sempre garantida «uma maioria judia automática no parlamento».
Campanha pelos colonatos
Falando à rádio pública, Ben Tzvi Lieberman, um dirigentes do Conselho de implantação da Judeia-Samaria (Cisjordânia) e da Faixa de Gaza, deixou claro que os colonos consideram «muito más» as soluções propostas na «Iniciativa de Genebra» e no «Roteiro de paz», e que este plano é a sua resposta.
Lieberman anunciou ainda que a sua organização lançou uma campanha contra os planos apresentados por Sharon para o desmantelamento dos colonatos isolados da Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, tais como Neztrarim, que conta com 60 famílias israelitas no centro da Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 1,5 milhões de palestinianos.
«É preciso que o primeiro-ministro compreenda a tempo que se expulsa judeus de suas casas, não terá a maioria no governo e no parlamento», frisou Lieberman.
A «Iniciativa de Genebra», cujo lançamento oficial está marcado para 1 de Dezembro, é uma alternativa ao fracassado «Roteiro de paz», elaborada por políticos da oposição israelita, incluindo o ex-ministro trabalhista Yossi Beilin, e antigos dirigentes palestinianos, nomeadamente o ex-ministro Yasser Abed Rabbo. Entre outros aspectos, a «Iniciativa» delimita as fronteiras do futuro Estado palestiniano, estabelece o destino dos colonatos e aceita o princípio da renúncia dos refugiados palestinianos ao direito ao regresso.
Segundo a rádio israelita, citada pela Lusa, o plano foi elaborado por 14 deputados de extrema-direita e do Likud, partido do primeiro-ministro Ariel Sharon, e prevê a divisão de territórios israelitas e palestinianos em 10 cantões. Nos dois cantões destinados aos palestinianos, estes poderiam votar nas eleições legislativas, dado que no âmbito de um escrutínio por cantões estaria sempre garantida «uma maioria judia automática no parlamento».
Campanha pelos colonatos
Falando à rádio pública, Ben Tzvi Lieberman, um dirigentes do Conselho de implantação da Judeia-Samaria (Cisjordânia) e da Faixa de Gaza, deixou claro que os colonos consideram «muito más» as soluções propostas na «Iniciativa de Genebra» e no «Roteiro de paz», e que este plano é a sua resposta.
Lieberman anunciou ainda que a sua organização lançou uma campanha contra os planos apresentados por Sharon para o desmantelamento dos colonatos isolados da Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, tais como Neztrarim, que conta com 60 famílias israelitas no centro da Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 1,5 milhões de palestinianos.
«É preciso que o primeiro-ministro compreenda a tempo que se expulsa judeus de suas casas, não terá a maioria no governo e no parlamento», frisou Lieberman.
A «Iniciativa de Genebra», cujo lançamento oficial está marcado para 1 de Dezembro, é uma alternativa ao fracassado «Roteiro de paz», elaborada por políticos da oposição israelita, incluindo o ex-ministro trabalhista Yossi Beilin, e antigos dirigentes palestinianos, nomeadamente o ex-ministro Yasser Abed Rabbo. Entre outros aspectos, a «Iniciativa» delimita as fronteiras do futuro Estado palestiniano, estabelece o destino dos colonatos e aceita o princípio da renúncia dos refugiados palestinianos ao direito ao regresso.