Totta não paga horas extra
As Comissões de Trabalhadores do Grupo Totta denunciam através de uma carta aberta à administração, os elevados ritmos de trabalho e as horas extra não pagas.
A carta é hoje distribuída frente ao novo edifício do Totta, junto à Mesquita da Praça de Espanha, em Lisboa, onde decorrem obras que estão a causar - segundo as CT’s - problemas de higiene para os mais de mil funcionários do Grupo que ali trabalham.
Jorge Rosa, da CT do Totta, denunciou, em depoimento ao Avante! que as horas não pagas são, para as ORT’s, uma «escravatura não assumida» por parte da administração, embora considerem estar «bem mandada e arquitectada».
Nos últimos tempos, tanto no Totta, como nos outros dois bancos deste grupo - o CPP e o Santander -, tem-se assistido a uma redução de pessoal efectivo que é depois substituído por precários, colocados através de empresas externas.
Aumentaram também, por todo o sector, as reformas antecipadas. Só em três anos, no Crédito Predial Português, reformaram-se antecipadamente mais de 600 empregados bancários. No Totta, segundo Jorge Rosa, foram ainda mais.
Os trabalhadores contratados a prazo «chegam a cumprir três e quatro anos de precariedade, através de contratos rotativos entre os três bancos do grupo, de forma a prolongar-lhes a precariedade pelo máximo de tempo possível», afirmou o dirigente.
Contratados a termo, vêem reduzida ao máximo a sua capacidade reivindicativa e não podem recusar qualquer ordem, sob pena de não verem depois renovados os contratos. Trabalhadores do quadro e contratados são constantemente «forçados» a trabalhar horas extra, incluindo aos fins-de-semana, sem qualquer retribuição e sob constante ameaça de despedimento, caso, legitimamente, se recusem a cumpri-las.
Até hoje, a IGT nunca revelou a listagem de precários requerida pelas CT’s.
Jorge Rosa salientou ainda que a prorrogação de contratos a prazo por mais de um ano tem que ter o parecer da IGT, necessidade que até hoje nunca foi respeitada.
A IGT também nunca informou sobre os montantes das multas que aplica.
Com salários base que, em média, nunca ultrapassam os 635 euros, os empregados bancários estão perante «uma demonstração da falta de respeito pela vida social e familiar dos trabalhadores», protestam na carta-aberta.
A carta é hoje distribuída frente ao novo edifício do Totta, junto à Mesquita da Praça de Espanha, em Lisboa, onde decorrem obras que estão a causar - segundo as CT’s - problemas de higiene para os mais de mil funcionários do Grupo que ali trabalham.
Jorge Rosa, da CT do Totta, denunciou, em depoimento ao Avante! que as horas não pagas são, para as ORT’s, uma «escravatura não assumida» por parte da administração, embora considerem estar «bem mandada e arquitectada».
Nos últimos tempos, tanto no Totta, como nos outros dois bancos deste grupo - o CPP e o Santander -, tem-se assistido a uma redução de pessoal efectivo que é depois substituído por precários, colocados através de empresas externas.
Aumentaram também, por todo o sector, as reformas antecipadas. Só em três anos, no Crédito Predial Português, reformaram-se antecipadamente mais de 600 empregados bancários. No Totta, segundo Jorge Rosa, foram ainda mais.
Os trabalhadores contratados a prazo «chegam a cumprir três e quatro anos de precariedade, através de contratos rotativos entre os três bancos do grupo, de forma a prolongar-lhes a precariedade pelo máximo de tempo possível», afirmou o dirigente.
Contratados a termo, vêem reduzida ao máximo a sua capacidade reivindicativa e não podem recusar qualquer ordem, sob pena de não verem depois renovados os contratos. Trabalhadores do quadro e contratados são constantemente «forçados» a trabalhar horas extra, incluindo aos fins-de-semana, sem qualquer retribuição e sob constante ameaça de despedimento, caso, legitimamente, se recusem a cumpri-las.
Até hoje, a IGT nunca revelou a listagem de precários requerida pelas CT’s.
Jorge Rosa salientou ainda que a prorrogação de contratos a prazo por mais de um ano tem que ter o parecer da IGT, necessidade que até hoje nunca foi respeitada.
A IGT também nunca informou sobre os montantes das multas que aplica.
Com salários base que, em média, nunca ultrapassam os 635 euros, os empregados bancários estão perante «uma demonstração da falta de respeito pela vida social e familiar dos trabalhadores», protestam na carta-aberta.