Vigília esta noite na ex-Sorefame
Os trabalhadores da Bombardier (ex-Sorefame) não vêem no Orçamento de Estado para o próximo ano verbas destinadas a desbloquear as encomendas de que a empresa necessita para viabilizar a sua laboração a partir de Abril de 2004. Hoje vão permanecer toda a noite em vigília, nas instalações da metalomecânica da Venda Nova (Amadora), a partir das 18.30 horas, alertando para a gravidade da situação, devido à falta de encomendas.
A decisão de realizar a vigília foi tomada dia 7, em plenário de trabalhadores. Ficou igualmente decidida a realização de uma greve de três horas, na manhã do dia 27, com deslocação para o Ministério da Economia, caso a situação não se altere.
A expansão do Metropolitano de Lisboa, o Metro do Porto e os comboios suburbanos de Lisboa, Porto e Algarve são projectos pendentes, cuja produção na Venda Nova depende de uma definição do Governo relativamente à estratégia para o material ferroviário. Como desde há meses os trabalhadores e as suas organizações vêm alertando, a concretização destas encomendas, num total de mais de 50 carruagens, poderá garantir a laboração da empresa a níveis que permitam viabilizar a produção a partir de Abril próximo.
«Considerando que o Orçamento Geral do Estado apenas contempla, para anos posteriores, a possibilidade destas encomendas, alertamos o Governo para a gravidade desta situação, a não ser que se pretenda destruir uma empresa nacional, para depois comprar a outros países o material ferroviário de que o País tanto necessita», afirma-se na moção aprovada no plenário de dia 7. No documento, divulgado à comunicação social, chama-se a atenção para a necessidade de «medidas imediatas, que tenham em conta as preocupações por nós manifestadas nas várias reuniões e documentos entregues nos órgãos do poder».
Em causa estão cerca de 550 postos de trabalho directos e mais um milhar em empresas subcontratadas. E está ameaçada, sublinham, a manutenção desta importante unidade industrial no concelho da Amadora, cujo encerramento deixaria o País dependente por completo das importações de material circulante ferroviário.
Solidariedade
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP apelou segunda-feira à população «para que manifeste a sua solidariedade com os objectivos dos trabalhadores da Bombardier/Sorefame, através da participação na vigília» de hoje. Os comunistas saudaram «a disponibilidade dos trabalhadores para que a empresa não perca capacidade produtiva» e reiterou o apelo ao Ministério da Economia e ao Governo para que intervenha, «de modo a que a Bombardier não destrua a sua unidade em Portugal, a Sorefame, única unidade produtiva em Portugal com capacidade de conceber, projectar, construir e instalar material circulante ferroviário».
A decisão de realizar a vigília foi tomada dia 7, em plenário de trabalhadores. Ficou igualmente decidida a realização de uma greve de três horas, na manhã do dia 27, com deslocação para o Ministério da Economia, caso a situação não se altere.
A expansão do Metropolitano de Lisboa, o Metro do Porto e os comboios suburbanos de Lisboa, Porto e Algarve são projectos pendentes, cuja produção na Venda Nova depende de uma definição do Governo relativamente à estratégia para o material ferroviário. Como desde há meses os trabalhadores e as suas organizações vêm alertando, a concretização destas encomendas, num total de mais de 50 carruagens, poderá garantir a laboração da empresa a níveis que permitam viabilizar a produção a partir de Abril próximo.
«Considerando que o Orçamento Geral do Estado apenas contempla, para anos posteriores, a possibilidade destas encomendas, alertamos o Governo para a gravidade desta situação, a não ser que se pretenda destruir uma empresa nacional, para depois comprar a outros países o material ferroviário de que o País tanto necessita», afirma-se na moção aprovada no plenário de dia 7. No documento, divulgado à comunicação social, chama-se a atenção para a necessidade de «medidas imediatas, que tenham em conta as preocupações por nós manifestadas nas várias reuniões e documentos entregues nos órgãos do poder».
Em causa estão cerca de 550 postos de trabalho directos e mais um milhar em empresas subcontratadas. E está ameaçada, sublinham, a manutenção desta importante unidade industrial no concelho da Amadora, cujo encerramento deixaria o País dependente por completo das importações de material circulante ferroviário.
Solidariedade
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP apelou segunda-feira à população «para que manifeste a sua solidariedade com os objectivos dos trabalhadores da Bombardier/Sorefame, através da participação na vigília» de hoje. Os comunistas saudaram «a disponibilidade dos trabalhadores para que a empresa não perca capacidade produtiva» e reiterou o apelo ao Ministério da Economia e ao Governo para que intervenha, «de modo a que a Bombardier não destrua a sua unidade em Portugal, a Sorefame, única unidade produtiva em Portugal com capacidade de conceber, projectar, construir e instalar material circulante ferroviário».