Quem paga a poupança?
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses criticou veementemente as declarações do ministro da Saúde, na AR, sobre uma «poupança» de cerca de 4 milhões de euros, face ao valor que estava orçamentado para o sector.
Notando que faltam esclarecimentos sobre o pagamento dos actos cirúrgicos realizados no âmbito da recuperação das listas de espera ou sobre o destino contabilístico das verbas atribuídas aos hospitais sociedades anónimas, o SEP detém-se na afirmação de que a «poupança» não teria sido feita à custa dos doentes e utentes.
Recorda o sindicato, nomeadamente, que alguns hospitais SA:
- reduziram o número de profissionais disponíveis, o que tem consequências na prestação de cuidados;
- admitem profissionais com contratos individuais e remunerações mais baixas que os valores de referência nas carreiras profissionais, o que tem consequências na motivação;
- fecham os armazéns, contabilizam seringas, compressas e fraldas e dão instruções aos enfermeiros para não gastarem mais do que o material estipulado.
O aumento das taxas moderadoras, entre 30 e 40 por cento, e o alargamento do número de actos sujeitos a pagamento, traz acrescidos custos directos para os doentes e utentes, o que é mais grave face aos muito insuficientes aumentos salariais e das pensões.
Estes são motivos para o SEP considerar que a «poupança» de Luís Filipe Pereira «é insuportável e intelectualmente desonesta».
Notando que faltam esclarecimentos sobre o pagamento dos actos cirúrgicos realizados no âmbito da recuperação das listas de espera ou sobre o destino contabilístico das verbas atribuídas aos hospitais sociedades anónimas, o SEP detém-se na afirmação de que a «poupança» não teria sido feita à custa dos doentes e utentes.
Recorda o sindicato, nomeadamente, que alguns hospitais SA:
- reduziram o número de profissionais disponíveis, o que tem consequências na prestação de cuidados;
- admitem profissionais com contratos individuais e remunerações mais baixas que os valores de referência nas carreiras profissionais, o que tem consequências na motivação;
- fecham os armazéns, contabilizam seringas, compressas e fraldas e dão instruções aos enfermeiros para não gastarem mais do que o material estipulado.
O aumento das taxas moderadoras, entre 30 e 40 por cento, e o alargamento do número de actos sujeitos a pagamento, traz acrescidos custos directos para os doentes e utentes, o que é mais grave face aos muito insuficientes aumentos salariais e das pensões.
Estes são motivos para o SEP considerar que a «poupança» de Luís Filipe Pereira «é insuportável e intelectualmente desonesta».