Defender o interesse nacional
A eurodeputada comunista Ilda Figueiredo esteve no distrito de Santarém a debater com estruturas regionais as consequências da submissão do Governo português a políticas europeias que prejudicam gravemente os interesses nacionais.
No encontro com a Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo, a discussão incidiu nos problemas do preço e do escoamento de vinho, bem como nas medidas necessárias para uma melhor adaptação da produção às exigências do mercado nacional. Os membros da adega cooperativa queixam-se que a evolução dos preços não acompanhou, nem de longe, a dos salários, pelo que não compensam os custos de produção. Esta situação, aliada às dificuldades de escoamento, leva a que o pagamento aos produtores esteja com dois anos de atraso.
Foi focado ainda o problema do alargamento da União Europeia, que coloca os produtores numa situação difícil. Entre os novos países encontram-se a Hungria e a Roménia, grandes produtores de vinho. A Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo demonstrou os esforços que está a levar a cabo para enfrentar as dificuldades, particularmente no mercado português.
A eurodeputada sublinhou, entre outros aspectos, que cabe ao Governo português exigir a Comissão Europeia o reconhecimento da especificidade da agricultura portuguesa, questão essencial para a defesa e promoção da produção nacional.
Ilda Figueiredo visitou também a EMEF, empresa de manutenção de material ferroviário. Também esta visita se centrou na defesa da produção nacional, do emprego e do serviço público. A deputada comunista lembrou que foi recentemente votado no Parlamento Europeu o chamado «Pacote Ferroviário». Ilda Figueiredo contou que os deputados comunistas votaram contra os relatórios que visavam a rápida privatização do sector ferroviário, mas que votaram favoravelmente os que defendiam a melhoria das condições de trabalho e de segurança dos trabalhadores.
No encontro com a Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo, a discussão incidiu nos problemas do preço e do escoamento de vinho, bem como nas medidas necessárias para uma melhor adaptação da produção às exigências do mercado nacional. Os membros da adega cooperativa queixam-se que a evolução dos preços não acompanhou, nem de longe, a dos salários, pelo que não compensam os custos de produção. Esta situação, aliada às dificuldades de escoamento, leva a que o pagamento aos produtores esteja com dois anos de atraso.
Foi focado ainda o problema do alargamento da União Europeia, que coloca os produtores numa situação difícil. Entre os novos países encontram-se a Hungria e a Roménia, grandes produtores de vinho. A Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo demonstrou os esforços que está a levar a cabo para enfrentar as dificuldades, particularmente no mercado português.
A eurodeputada sublinhou, entre outros aspectos, que cabe ao Governo português exigir a Comissão Europeia o reconhecimento da especificidade da agricultura portuguesa, questão essencial para a defesa e promoção da produção nacional.
Ilda Figueiredo visitou também a EMEF, empresa de manutenção de material ferroviário. Também esta visita se centrou na defesa da produção nacional, do emprego e do serviço público. A deputada comunista lembrou que foi recentemente votado no Parlamento Europeu o chamado «Pacote Ferroviário». Ilda Figueiredo contou que os deputados comunistas votaram contra os relatórios que visavam a rápida privatização do sector ferroviário, mas que votaram favoravelmente os que defendiam a melhoria das condições de trabalho e de segurança dos trabalhadores.