No último lugar
Um relatório da Comissão Europeia indica que 78 por cento da população portuguesa com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos têm um nível baixo de formação educacional.
Portugal fica atrás dos dez países candidatos em termos de qualificação
Os resultados do estudo colocam o nosso país no último lugar mesmo tendo em consideração a realidade dos dez países que integrarão a UE no próximo ano. No conjunto dos 25, a média de baixas qualificações corresponde a 36,6 por cento da população.
O relatório mostra que apenas oito por cento dos portugueses com idade para trabalhar possuem um nível elevado de qualificações, e 14,1 por cento um nível «médio».
Mesmo a Espanha, Itália e a Grécia, que se seguem na lista dos piores classificados, apresentam valores muitos inferiores quanto a baixas qualificações, respectivamente, 57,2 por cento, 56 por cento e 47 por cento. A parte da população que possui elevadas qualificações nestes países é de 22,5 por cento, 8,8 por cento e 14,9 por cento, respectivamente.
O documento intitulado «Emprego na Europa 2003» mostra que os dez países que vão aderir à União no próximo ano, apesar de desenvolvimento económico inferior, têm um nível educacional muito mais elevado, com a maioria da sua força de trabalho classificada no nível «médio».
Também no que toca aos salários, Portugal é o estado membro da actual UE onde as remunerações são mais baixas. O salário bruto mensal médio na indústria e serviços, no ano 2000, de 950 euros contra três mil euros no Reino Unido e 2760 na Dinamarca.
Por outro lado, em termos taxa de ocupação, o estudo refere que 68 por cento da população activa está empregada, ou seja uma percentagem muito próxima dos 70 por cento que a «estratégia de Lisboa» colocou como objectivo a atingir em toda a União até 2010.
No caso do emprego feminino e de trabalhadores mais velhos, em 2000, os objectivos tinham sido ultrapassados (60,8 por cento para um objectivo de 60 por cento e 50,9 por cento para um objectivo de 50 por cento).
Protecção social
Um outro estudo comparativo da União Europeia constata que o nosso país é o que menos gasta por habitante em protecção social, ou seja, 2553 euros, menos de metade da média dos Quinze. A posição relativa de Portugal mantém-se quando medida em paridades de poder de compra (PPC). As despesas dos sistemas de segurança social foram de 3675 PPC em Portugal, o que corresponde a 60 por cento da média da UE.
Se tivermos em conta o peso destas despesas no Produto Interno Bruto, os resultados são um pouco diferentes. Portugal gasta 22,7 por cento do PIB, valor superior ao da Irlanda (14,1%), Espanha (20,1%) e Luxemburgo (21%), mas bem abaixo da média dos Quinze que é de 27,3 por cento.
O estudo elaborado pelo Eurostat conclui ainda que Portugal é o quinto país a gastar mais em termos relativos com o funcionamento administrativo do sistema de segurança social, que representa 3,7 por cento da despesa total, superior à média na UE de 3,4 por cento ou da Espanha que se fica pelos 2,2 por cento.
O relatório mostra que apenas oito por cento dos portugueses com idade para trabalhar possuem um nível elevado de qualificações, e 14,1 por cento um nível «médio».
Mesmo a Espanha, Itália e a Grécia, que se seguem na lista dos piores classificados, apresentam valores muitos inferiores quanto a baixas qualificações, respectivamente, 57,2 por cento, 56 por cento e 47 por cento. A parte da população que possui elevadas qualificações nestes países é de 22,5 por cento, 8,8 por cento e 14,9 por cento, respectivamente.
O documento intitulado «Emprego na Europa 2003» mostra que os dez países que vão aderir à União no próximo ano, apesar de desenvolvimento económico inferior, têm um nível educacional muito mais elevado, com a maioria da sua força de trabalho classificada no nível «médio».
Também no que toca aos salários, Portugal é o estado membro da actual UE onde as remunerações são mais baixas. O salário bruto mensal médio na indústria e serviços, no ano 2000, de 950 euros contra três mil euros no Reino Unido e 2760 na Dinamarca.
Por outro lado, em termos taxa de ocupação, o estudo refere que 68 por cento da população activa está empregada, ou seja uma percentagem muito próxima dos 70 por cento que a «estratégia de Lisboa» colocou como objectivo a atingir em toda a União até 2010.
No caso do emprego feminino e de trabalhadores mais velhos, em 2000, os objectivos tinham sido ultrapassados (60,8 por cento para um objectivo de 60 por cento e 50,9 por cento para um objectivo de 50 por cento).
Protecção social
Um outro estudo comparativo da União Europeia constata que o nosso país é o que menos gasta por habitante em protecção social, ou seja, 2553 euros, menos de metade da média dos Quinze. A posição relativa de Portugal mantém-se quando medida em paridades de poder de compra (PPC). As despesas dos sistemas de segurança social foram de 3675 PPC em Portugal, o que corresponde a 60 por cento da média da UE.
Se tivermos em conta o peso destas despesas no Produto Interno Bruto, os resultados são um pouco diferentes. Portugal gasta 22,7 por cento do PIB, valor superior ao da Irlanda (14,1%), Espanha (20,1%) e Luxemburgo (21%), mas bem abaixo da média dos Quinze que é de 27,3 por cento.
O estudo elaborado pelo Eurostat conclui ainda que Portugal é o quinto país a gastar mais em termos relativos com o funcionamento administrativo do sistema de segurança social, que representa 3,7 por cento da despesa total, superior à média na UE de 3,4 por cento ou da Espanha que se fica pelos 2,2 por cento.