Crisal persegue grevistas

A Crisal instaurou processos para despedimento a seis trabalhadores que aderiram à greve geral do passado dia 10 de Dezembro. Esta atitude, lembra o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV), vem no seguimento de um conjunto de pressões e perseguições sobre todos os trabalhadores que terão aderido à greve geral.

A empresa procura justificar esta decisão com o não acatamento de uma ordem para ser cumprida durante o dia de greve. Para o STIV, estas justificações são infundadas e «apenas evidenciam com clara nitidez a índole execrável de quem assume a responsabilidade de tal atitude». Até por que a lei é clara nesta matéria e «não permite que seja a entidade patronal a ter a prerrogativa de designar os trabalhadores para garantir os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações durante a greve, como também inequivocamente determina a suspensão das relações emergentes do contrato de trabalho, desvinculando os trabalhadores dos deveres de subordinação e assiduidade», reafirma o sindicato. Assim, o que a Crisal pretende é intimidar os trabalhadores e inibi-los de exercerem os seus direitos, lembra o STIV, que confia que os trabalhadores não cairão «neste logro preparado pela Crisal».



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