Agora, o PS diz que quando chegou à Câmara «não havia qualquer levantamento sobre quantos trabalhadores estavam ao serviço, que tipo de vínculo tinham, em que categoria ou carreira se integravam e que funções desempenhavam». Uma mentira facilmente detectável, diz o PCP, sabendo-se que o processamento informático desses elementos não permitiria tal ignorância. Será que o PS «quer disfarçar o facto de o Presidente da Câmara ter dito que estavam ao serviço 1200 trabalhadores, quando afinal eram apenas 900?», pergunta.

As tolerâncias de ponto impostas aos trabalhadores é outro aspecto da gestão socialista que o PCP critica, porque «não é a melhor solução para os trabalhadores e para os munícipes», com quem, aliás, a decisão não foi discutida. Actuação bem diferente da CDU, que «discutia estas questões com as estruturas dos trabalhadores, atendia às tradições do município... e só então decidia».

Zebreira

Por sua vez, a Organização Local da Freguesia da Zebreira considera o balanço de um ano de actividade da Junta de Freguesia de Zebreira como «muito fraco», não tendo sido dado qualquer passo, por exemplo, no sentido de resolver o alojamento dos cidadãos de etnia cigana que vivem em barracas junto ao Campo das Festas, local sem as mínimas condições de habitabilidade, onde vivem vários casais com crianças.

Os comunistas de Zebreira criticam também os brutais aumentos de preços do gado que pasta na Herdade do Soudo, já que apenas servem para agravar o rendimento dos agricultores, a maioria da população. Para o PCP, se se tiver em conta os aumento mínimos dos salários e das pensões decididos pelo Governo, então, o aumento de 137,5% do custo de uma ovelhas ou de 150% do de uma vaca é «um verdadeiro assalto aos bolsos da população».