Na plateia repleta, com mais de 400 lugares ocupados, estiveram militantes e simpatizantes do PCP e do PEV, representantes de instituições do concelho, artistas, trabalhadores das autarquias e muitos outros, que ali fizeram questão de manifestar o seu apoio à candidatura da CDU.

A apresentação contou com a atuação do grupo Bardoada e do Conservatório Regional de Palmela e com a presença de muitos outros artistas, trabalhadores das autarquias e centenas de pessoas que deram o seu apoio à candidatura de Ana Teresa Vicente à Presidência da Câmara Municipal.

Ana Teresa Vicente referiu, na ocasião, o desafio que recebeu «de muitas pessoas das mais diversas origens e sensibilidades para que voltasse a uma intervenção política municipal mais activa» em prol do desenvolvimento do concelho e agradeceu a confiança depositada em si pelas forças políticas que compõem a Coligação Democrática Unitária.

Salientou, em seguida, a «raiz humanista e o foco do projecto CDU no território e nas suas principais necessidades socioeconómicas, ambientais e culturais» como uma das razões para aceitar ser candidata à presidência da Câmara Municipal: «É vital que cada vez mais nos deixemos desassossegar e nos mobilizemos em torno das causas em que acreditamos», sublinhou.

A candidata, que presidiu ao município entre 2001 e 2013, destacou ainda a importância da acção política para a transformação do mundo, a mobilização e envolvimento da juventude, o ambiente, a habitação e a mobilidade como algumas das prioridades para as políticas locais.

Obra feita a olhar para o futuro
Intervindo na sessão, a presidente do Grupo Parlamentar do PCP e primeira candidata da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal às legislativas de 18 de Maio, Paula Santos, referiu a importância do poder local para a afirmação da democracia. O trabalho autárquico, lembrou, é responsável por uma grande fatia do desenvolvimento do País, enaltecendo o trabalho feito pela CDU em Palmela e pelo seu presidente, Álvaro Amaro.

Paula Santos valorizou ainda o trabalho realizado pela CDU que em várias situaçõs preenche o que ao poder central competia e não fez.

A dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes», Heloísa Apolónia, denunciou a lei dos solos, que considerou um «convite à especulação», ao permitir a construção desenfreada, que só vai dar lugar à inflação de preços. Referiu-se ainda à centralidade da defesa do ambiente nas políticas da CDU.

A sessão contou com as actuações do grupo Bardoada e do Conservatório Regional de Palmela.