Em Santiago do Cacém há razões para voltar a votar CDU
A CDU apresentou, no dia 3, a candidatura de Vítor Proença à presidência da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, concelho onde a população sempre escolheu a CDU para governar os seus destinos. Entre as centenas de apoiantes, também Paulo Raimundo participou na sessão que se realizou no Auditório Municipal António Chainho.
Em Santiago, está nas mãos da população «levantar bem alto a bandeira do progresso»
«Este é um reencontro com as pessoas, com os amigos, com a terra onde o meu coração e o meu pensamento nunca deixaram de estar», começou por afirmar Vítor Proença ao auditório cheio que recebeu a iniciativa de apresentação da candidatura. «Aqui», continuou, «em Santiago, em Santo André, Alvalade, Cercal, Ermidas, Abela, S. Domingos, Vale de Água, S. Bartolomeu, de S. Francisco, Santa Cruz, firmámos laços de amizade que o tempo nunca desfez, construídos no respeito, no compromisso e na luta por um concelho melhor», salientou o candidato, para quem, os activistas, membros e eleitos da CDU no concelho estão na política «pela positiva, para trabalhar, unir, construir e continuar a fazer o melhor por Santiago do Cacém».
Ao longo dos últimos 50 anos, período em que o município foi sempre gerido pela CDU, Santiago do Cacém ganhou uma «centralidade forte no Litoral Alentejano». Vítor Proença referia-se ao plano do turismo e ao da saúde com o Hospital do Litoral Alentejano, mas também aos claros avanços com serviços municipais de proximidade, no desporto, nas bibliotecas, na cultura, na educação e formação profissional, hotelaria, alojamento e restauração. Do desenvolvimento no concelho, não ficam de fora as respostas a problemas do quotidiano como a qualidade da água pública, do saneamento, dos resíduos, escolas, jardins e higiene urbana. «Este Poder Local fixou as populações nas freguesias e criou uma rede de auditórios e equipamentos indispensáveis», acrescentou.
50 anos de maledicência
«Uma das linhas de ataque ao nosso projecto é a estafada afirmação de que estamos há 50 anos a governar os destinos locais e isso será um mal. Sinceramente, é o argumento que menos preocupa», garantiu. Para o candidato, se há coisa que as últimas décadas podem provar é que há um «projecto concorrente» que representa 50 anos de «maledicência, negativismo e de desvalorização do bom trabalho que a Câmara, as Juntas, as IPSS, os empreendedores e o movimento associativo têm feito para fazer progredir o concelho».
«50 anos é tempo demais para desrespeitar as opções do povo que eleições após eleições tem escolhido o nosso projecto para governar», salientou.
«As próximas eleições autárquicas já estão a ser marcadas pela inédita renúncia do PS e do PSD em concorrer ao acto eleitoral de forma própria», revelou Vítor Proença. «O que foi constituído», acusou, «foi uma coligação do PS com PSD. Uma coligação mascarada de movimento de cidadãos e que, no fundo, quer enganar os incautos». A CDU, por outro lado, «não actua assim, às escondidas». «Concorremos com a cara à vista, com o rosto inteiro», afirmou.
«Queremos continuar a construir um concelho mais solidário, mais verde, mais acessível, uma terra muito melhor. Queremos Santiago do Cacém com vida, com um coração a pulsar forte, um coração que se torne gigante», acrescentou.
Experiência da CDU
Antes, tinha usado da palavra Álvaro Beijinha, actual presidente do executivo santiaguense, recordando o longo percurso de Vítor Proença ao serviço da população daquele concelho: 16 anos em funções executivas, dos quais quatro como vereador e 12 como presidente. «O Vítor é o melhor candidato para dar continuidade a um trabalho de muitos e muitos anos que permitirá continuar a desenvolver o nosso concelho em prol do bem-estar da população». «Para além de conhecer profundamente o concelho, conhece a região, tem o conhecimento, a experiência autárquica adquirida ao longo de muitos anos e a visão estratégica que assegura o futuro», realçou ainda.
Antes de terminar, o edil firmou o compromisso de continuar a trabalhar e tudo fazer até à data das eleições autárquicas para que a população do concelho continue a dar confiança ao projecto autárquico da CDU.
Garantir direitos e dignidade
Foi Paulo Raimundo quem encerrou a sessão,sublinhando que a força da CDU reside na sua ligação genuína aos trabalhadores e aos problemas reais das pessoas, apelando a uma forte mobilização para consolidar o projecto alternativo que propõe a CDU. O Secretário-Geral frisou ainda a importância da eleição de autarquias CDU como garantia da defesa dos direitos e da dignidade das populações.
Referindo-se ainda à importância das próximas eleições legislativas, apelou ao reforço da CDU em votos e mandatos na Assembleia da República como condição essencial para garantir uma política que responda às necessidades do povo, afirme direitos e valorize os serviços públicos.