Força e unidade nas prestadoras da EDP
A greve de segunda-feira, dia 3, foi «mais uma grande demonstração de força e unidade» dos trabalhadores de lojas, centros de contacto e serviço de telecontagem das empresas do Grupo EDP (EDP Comercial, SU Electricidade e E-Redes), considerou a FIEQUIMETAL.
No dia 4, num comunicado, a federação – de que fazem parte os sindicatos representativos daqueles trabalhadores, vinculados a empresas prestadoras de serviços – enalteceu a atitude de «enorme coragem e determinação» dos trabalhadores, alguns dos quais se reuniram, durante a manhã, em frente do centro de contacto, em Seia.
A decisão de recorrer a esta forma de luta - como recordou a federação, ao confirmar a greve de 24 horas - foi tomada nos plenários de 6 e 7 de Janeiro, para dar força às reivindicações apresentadas às empresas prestadoras de serviços e à própria EDP.
Exige-se o aumento geral dos salários e a melhoria dos direitos. Uns e outros devem ser equiparados aos praticados pelas empresas que recorrem à externalização de operações «essenciais para a sua actividade».
Protestando «contra a pressão sobre os postos de trabalho, para efectuar vendas por objectivos, e contra a imposição da redução dos tempos de atendimento por tarefa», reclama-se combate à precariedade, para assegurar emprego com direitos, e contesta-se os despedimentos.
Para «qualidade de serviço», exige-se «condições de trabalho».
«Em vez de cortes nos abonos para falhas, diferenças no valor dos subsídios de refeição, retirada dos 10% de vencimento acima do salário mínimo nacional, pressões, assédios, despedimentos, trocas e baldrocas nos horários, é preciso valorizar todos os que trabalham para a EDP» - defendem a FIEQUIMETAL e os sindicatos SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte.