Uma reunião de trabalhadores da Intelcia (empresa de cedência de mão-de-obra, onde a Altice detém a maioria do capital) foi convocada para dia 14, com duas sessões: às 10 horas, para os turnos da manhã, e às 15 horas, para os da tarde.

«Reage, organiza-te e luta», apela o Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, num comunicado em que volta a acusar a empresa de não cumprir o artigo 498.º-A, do Código do Trabalho, segundo o qual «em caso de aquisição de serviços externos a entidade terceira, para o desempenho de actividades correspondentes ao objecto social da empresa adquirente, o instrumento de regulamentação colectiva de trabalho que vincula o beneficiário da actividade é aplicável ao prestador do serviço», desde que seja mais favorável aos trabalhadores.

A Intelcia, acusa o SNTCT, não cumpre a lei, «nem está aberta a negociações, condenando-nos a sobreviver na precariedade e na pobreza, com o salário mínimo nacional».

«As queixas na ACT não surtem efeito em tempo útil», mas «não podemos esperar pelo tempo da Justiça», afirma o sindicato da FECTRANS/CGTP-IN, alertando que «o Governo PSD/CDS, com o apoio do Chega e da Iniciativa Liberal, quer mudar a lei, a pedido das associações patronais», pelo que «é urgente agirmos».

O sindicato recorda que os trabalhadores da Intelcia nas empresas da Altice Portugal, em plenário, a 23 de Dezembro, «concluíram que seria fundamental e necessário lutar pela aplicação do Acordo Colectivo de Trabalho da MEO», cumprindo a lei e alcançando «melhores salários e condições de trabalho e defesa de direitos».

Para participar na reunião (online) no dia 14, na sessão mais conveniente, deve ser contactado o sindicato, por correio electrónico ([email protected]), até quarta-feira, dia 12.