Em sede de con­ci­li­ação, na DGERT (Mi­nis­tério do Tra­balho), as em­presas AP So­lu­tions e AWP man­ti­veram, no dia 8, a re­cusa em ne­go­ciar com o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Pro­fis­si­o­nais de Se­guros e Afins (SI­NAPSA) um ins­tru­mento de re­gu­la­men­tação co­lec­tiva de tra­balho. Ques­ti­o­nando «o que temem, quando re­jeitam ne­go­ciar», num co­mu­ni­cado de dia 15, o sin­di­cato as­si­nala que a sua pro­posta «re­pre­senta uma me­lhoria no sa­lário, no tempo de tra­balho e nos dias de fé­rias» e contém «cláu­sulas que va­lo­rizam os tra­ba­lha­dores».

Com nova reu­nião agen­dada para Fe­ve­reiro, o SI­NAPSA ob­serva que «a luta é de­si­gual, mas a razão está do nosso lado».

Bar­bosa de Oli­veira
A as­si­nalar o cen­te­nário do nas­ci­mento de Fer­nando Bar­bosa de Oli­veira, o SI­NAPSA de­cidiu re­a­lizar em 2025 ini­ci­a­tivas que evo­quem o seu le­gado. Tra­ba­lhador dos se­guros, com in­tensa ac­ti­vi­dade no dis­trito do Porto e a nível na­ci­onal, Bar­bosa de Oli­veira foi pre­si­dente do sin­di­cato de Ja­neiro de 1951 a Julho de 1954 (quando foi com­pul­si­va­mente afas­tado pelo re­gime fas­cista), de Julho de 1970 a De­zembro de 1974 e de Maio de 1990 a Maio de 1996. Em 1975 e 1976 fez parte da Co­missão de Co­or­de­nação e de Re­es­tru­tu­ração na In­dús­tria de Se­guros, criada no Mi­nis­tério das Fi­nanças, após a na­ci­o­na­li­zação das em­presas do sector, a 15 de Março de 1975.