O movimento designado por manifesto «Porto sem Portagens» –subscrito por autarcas, dirigentes sindicais, empresários, associações de produtores e outras individualidades – dirigiu-se na sexta-feira, 15, aos órgãos de comunicação social e aos grupos parlamentares na Assembleia da República (AR) para lhes reiterar a necessidade de se encontrar uma solução política para a manifesta «injustiça e discriminação de que o distrito do Porto é alvo». Em comunicado entretanto divulgado, referindo-se à eliminação de várias portagens e pórticos das ex-scut nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Guarda, Viseu, Vila Real, Leiria, Faro e Bragança, que saúda, o movimento salienta contudo que foi criada «uma manifesta injustiça relativamente ao distrito do Porto que mantém as portagens que mantém as portagens e todos os seus efeitos negativos para a população e seu tecido económico».

Para os subscritores do manifesto «não há qualquer fundamento para manter as portagens apenas no distrito do Porto». «Da análise do Orçamento do Estado (OE) para 2025 conclui-se que o mesmo não avança com qualquer proposta ou solução para este problema. Contudo, como bem sabem, nenhum OE sai da AR sem alterações ao seu conteúdo», referem, apelando a que, em sede de discussão na especialidade do OE para 2025, os grupos parlamentares apresentem propostas de alteração ao mesmo no sentido de excluir, no distrito do Porto, as portagens existentes.