OE ao serviço do grande capital
Num panfleto distribuído aos trabalhadores e às populações o PCP sublinha que a proposta de OE para 2025 apenas «serve os grupos económicos e financeiros, não serve o povo e o País».
E avança com exemplos concretos deste favorecimento claro ao grande capital, que somará: 250 milhões de euros na descida do IRC; 1800 milhões em benefícios fiscais; 1538 milhões em PPP; e cerca de metade do orçamento para a saúde (canalizado para grupos privados).
Em sentido contrário, afirma o PCP, para o povo continuarão os salários de miséria e mais um ano de dificuldades nas condições de vida, as pensões insuficientes, com um aumento máximo de 2,5 por cento (quando um milhão de reformados recebe menos de 510 euros), a especulação na habitação, liberalização das rendas e despejos, e mais aumento de preços, e a degradação dos serviços públicos, com um reforço nulo de profissionais.
No mesmo panfleto, o PCP realça as principais medidas para dar resposta a estes e outros problemas, como o aumento geral dos salários e do SMN para 1000 euros, o aumento das reformas, a redução dos custos com rendas e prestações ao banco, a regulação e controlo dos preços de bens essenciais, a defesa e melhoria dos serviços públicos, e uma rede pública, gratuita e universal de creches e estabelecimentos pré-escolares.